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Novo Rumo

Novo Rumo

04
Nov09

Os druidas do nosso tempo

Nuno Castelo-Branco

 

 

Independentemente da religiosidade ou da falta dela, os europeus conhecem bem as suas raízes, plasmadas hoje nos ordenamentos jurídicos, na arte exposta nos museus, arquitectura monumental e organização social. 

 

Ao legado cristão devemos a própria ideia de Europa, a respublica christiana que acabou por conceder ao homem, aquele primado que o aproximou irreversivelmente da imagem de deus. As liberdades civis, a ideia de conhecer o outro e de respeitá-lo como semelhante, o esmagador património cultural que acabou por partir à conquista do mundo, deve-se a uma infinidade de nomes, desde aqueles que como Santo Agostinho ao Padre António Vieira, conformaram o sentido de devir de uma comunidade que mesmo pulverizada em múltiplos senhorios e obediências, entre si encontrava os essenciais pontos de encontro que fizeram uma cultura, esta no seu espectro mais amplo. 

 

Há  uns tempos, um imã radicado na Alemanha, pretendia a erradicação de todas as manifestações exteriores que susceptíveis de conotação cristã, tornavam-se no seu sábio e barbudo  julgamento, em ofensas ao islão. Procissões, toques de sinos, exibição de arte "moralmente ofensiva" - nus, cenas religiosas e em último grau, a figura humana - e  espectáculos onde a música sacra de Haendel ou Bach fazem o programa, deveriam ser banidos dos sensíveis sentidos auditivos e visuais destes convidados de uma Europa que detestam e querem ver substituída pela sua concepção exclusivista de pastagem para borregos, cabritos, carneiros e outros espécimes caprinos. Como dizia há uns tempos a agnóstica e esquerdista professora Maria de Fátima Bonifácio, a Europa só o será, enquanto for cristã.

 

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, decidiu a favor de um processo "levantado por uma mãe" contra a Itália, dando-lhe razão quanto ao caso da exibição de crucifixos nas escolas. A questão a colocar é simples: por cada mãe dessas, quantos milhares de outras existirão que pretendem continuar ver exposta a referência da sua identidade e que jamais foram auscultadas pelos magistrados que julgam inopinadamente? Estas decisões derivam geralmente de pressões exercidas por uma ínfima minoria activista, estranhamente ruidosa nos media e que pelo vociferar e chantagem moral, vai conseguindo minar uma após outras, sociedades até há pouco aceitavelmente homogéneas e onde a consciência de grupo - seja ele nacional ou de pertença a um espaço territorial conformado pela lei aceite -, significou a estabilidade, segurança geral e a identidade que estabelece a paz e o progresso.

 

Sem que vivalma os tenha alguma vez eleito ou escolhido  através de decisão de massas - embora sejam sempre muito pressurosos quanto à electividade de certas instituições -, estes novos curandeiros que se pretendem alçar à categoria de sumo-sacerdotes de uma anti-religião, pertencem por regra a núcleos bem identificados, uns já da provecta idade oferecida por dois séculos de predomínio e outros, os pobres patetas do imediatismo, com uma enorme capacidade de espolinhamento, arrogante cobardia, passividade crónica perante o agressor e desarrazoado mental que confirma a suposição de auto-destrutiva imbecilidade.

 

Curioso será verificar que quem mais se insurge contra as "velhas crendices" e cerimoniais milenares que amalgamaram os múltiplos contributos que do norte da Europa à foz do Nilo fizeram esta Europa, são exactamente os mesmos que caem de joelhos de baraço ao pescoço, ombros nus e vendas nos olhos. Deleitando-se com os pios de corujas em cemitérios abandonados, importunam a altas horas da noite os potenciais alvos para um muitas vezes indesejado noviciado, insistindo em rastejar sobre marmóreas lousas em xadrês e perdendo horas infindas em rituais dignos de qualquer filme de terceira categoria com pretensos a ficção científica pós-VIII Guerra Mundial, passado algures num sistema planetário distante e de exótico nome. Caveiras, punhais, olhos que piscam ou se arregalam, naperons, aventais fora da cozinha, rendas, bordados, círios e tutores de iniciados, fazem o pleno da macaqueação ridícula de ritos que alegadamente dizem rejeitar. Não têm qualquer interesse que não seja o do favorecimento da superstição da seita, acirrando velhos ódios e recalcamentos pessoais que querem ver transportados para uma sociedade destinada a obedecer. Em suma, estes pobres  e cúpidos diabos sofrem de frustrações de infância perdida, decerto saudosos daquelas "brincadeiras do quarto escuro", onde nem sempre a inocência do apanha-foge-agarra era o estrito móbil do passatempo. 

 

São estes doutos juízes que julgam poder decidir a seu bel-prazer, destruindo afinal a fonte do poder que exercem tão indiscriminada como impunemente. 

 

Pelo que parece, a praticamente desconhecida e inexistente Associação Ateísta Portuguesa - que pelo que se sabe, de ateísmo tem quase nada ou pouquíssimo -, deleitou-se com a decisão das avantesmas teleguiadas pela nomenklatura de Bruxelas. Deve querer aproveitar a ocasião propiciada pelas previsivelmente nulas comemorações do Centenário da República. São exactamente os mesmos que se rendem ao bezerro de ouro das "oportunidades", negócios de casta ou manipulação nada etérea do número, o supremo senhor deificado, o tal Banco que decide por cada um e por todos. No fundo, esta gente limita-se a recuar aos tempos da adoração de ídolos, postergada pelo também lendário Abraão. Curiosamente, o grande princípio que baliza a sua grande arquitectura universal, também consiste na invisibilidade deste novo e bem identificado deus, o dinheiro que circula no éter da imaginação contabilística. Nem nisto conseguem ser originais, seguindo fielmente o princípio da divindade única, indivisível, omnipresente e sobretudo, invisível. O que volta e meia não os livra minimamente de serem atirados para a choça. Pelos seus druidas, evidentemente.

 

23
Out09

VAI HAVER MAIS, COM TODA A CERTEZA

Jorge Ferreira

Foi para mim um privilégio poder ter participado no Novo Rumo, cujo convite verdadeiramente me supreendeu e motivou. O momento era irresistível. Razões pessoais impediram-me a assiduidade e a polémica. Frustração: projectei publicar um conjunto de Crónicas Constitucionais como contributo modesto para fazer alguma discussão pública sobre um assunto da maior relevancia colectiva, que os partidos do fast food socratiano e do desértico ferreiraleitismo, com acólitos decorativos arrastados pelos fundilhos das calças quiseram evitar como o Diabo foge da cruz (não sei se Saramago autoriza esta parte...). Mas nem isso consegui. Mas vai haver mais eleições com toda a certeza. Não sei que destino os companheiros desta aventura estão a pensar dar a este Rumo bem saudável e agradável que aqui vivemos uns mesitos. Eu, para já, é que não posso continuar a fingir que estou porque sei que não vou poder estar. Obrigado a todos, a começar pelos nobres leitores e até sempre. Afinal, ansamos sempre todos um pouco por aí, não é assim?...

15
Out09

Bla-bla,bla...

Nuno Castelo-Branco

 

 

Segundo O Diabo, a famosa alocução ao país vocalizada pelo marido da dra. Maria Cavaco Silva, seguiu integralmente o guião escrito pelo próprio. Como não podia deixar de ser, a supervisão, o "toque de artista",  alegadamente pertenceu à capadócia doutora.

 

O resultado foi o que se viu. O que se torna espantosa, é esta capacidade de desperdício protagonizada por uma instituição que desde os tempos de Mário Soares, sempre contou com enxames de assessores, bem pagos e nutridos pelo erário público. Por regra aceite como excelente, as grandes comunicações presidenciais - Obama incluído - são redigidas por gente experiente na matéria e com certos dotes literários. Nas Monarquias, o primeiro-ministro transmite ao monarca o texto programático do governo, para ser lido diante do Parlamento. Raras são as vezes em que o Chefe do Estado tem forçosamente de tomar uma iniciativa por motu proprio, tal acontecendo somente  em momentos de grave emergência. Evitam-se problemas institucionais ou os embaraços que rotineiramente liquidam o pouco que sobra da respeitabilidade da instituição republicana portuguesa.

 

Resta apenas dizer que quem quer repúblicas, paga-as!

 

 

13
Out09

Como temia, " novo rumo "para Portugal

Cristina Ribeiro

nem vê-lo. Podemos dizer que tudo está como dantes...

Uma promessa, quanto a mim, claro, começou a desenhar-se no horizonte, saibam os seus dirigentes geri-la;  mesmo nas Autárquicas o CDS cresceu em número de mandatos, e o facto de continuar com uma Presidência de Câmara só, não é muito significativo, num país que funciona como todos sabemos.

Choca-me que tanto Autarcas - com duas honrosas excepções, que eu tenha ouvido,: Rui Rio e Fernando Seara - ( e logo por aí se vê o gabarito das pessoas...), como jornalistas, na noite das contagens, mas também aqui na Blogosfera, não tenham aludido ao papel do Partido na conquista das presidências onde foram coligados. Só lhes fica mal, muito mal.

As coisas têm de ser bem cimentadas, para não ruírem estrondosamente, e todos os que votaram no CDS, tornando-o num partido em evidente ascensão, têm o direito de exigir seriedade e trabalho aos seus dirigentes.

Daqui a algum tempo - veremos se quatro, se dois anos, como alguns prognosticaram -cá estaremos de novo a pedir um novo rumo...

Até lá!

13
Out09

No final o contribuinte acabará a pagar mais

António de Almeida

   -Não conheço o estudo detalhadamente, nem tão pouco quais as recomendações que o próximo governo decidirá seguir ou deixará ficar no papel, mas conheço muito bem os socialistas para não esperar grandes alterações de fundo na política fiscal, entre o deve e o haver, com a desculpa de reformar o sistema, alguns impostos irão certamente descer outros subir, no final é certo que o Estado irá arrecadar mais receita enquanto o contribuinte ficará com menos dinheiro disponível para si. O problema continua a ser um Estado que gasta demasiado.

13
Out09

Impostos: Taxa Única

Carlos Novais

Parece que tencionam mexer novamente em impostos e taxas, e como habitual, irão subir uns, descer outros, se bem que em média no longo prazo sobem todos, porque a anterior proposta de descida de uma taxa em particular (ou escalão de IRS, etc), é como que "apanhada" na revisão seguinte, sem dúvida por necessidade de uma crise temporária, e acaba assim a ser equiparada com as outras que não desceram. Um processo típico de "atirar areia para os olhos". Certo é que a confusão para a população em geral é ... geral.

 

Por mim, continuarei a gostar da ideia de uma Taxa Única de Impostos para o IRS, IRC e IVA. 

 

E costumo propor uma taxa de 20% (e uma subida do rendimento isento de IRS). Ver por exemplo a mais recente proposta (via negócios.pt): "Os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias pagariam uma taxa única de 20% e todas as taxas liberatórias vigentes desapareceriam. " O que representaria uma subida dos actuais 10% para valores cotados. Ao mesmo tempo a recomendação parece  indicar uma descida do IVA para 19%. E outras alterações.

 

Aquela taxa de 20% parece ser reconhecida como a máxima possível para não destruir o investimento quer por exemplo dívida pública como também do investimento em empresas. Espera-se que tal taxa tenha em conta a possibilidade de reinvestimento ou do carácter de não curto prazo (tal como a isenção acima de um ano de posse).

 

Mas o que seria estruturalmente muito positivo é que uma Taxa Única se mantivesse independentemente de poder assumir o valor de 19% ou de 21%.

12
Out09

Um comentário final aos resultados das autárquicas 2009

zedeportugal

Ao contrário do que é amplamente aceite por aí – entre blogues e jornais – não considero que o grande derrotado destas autárquicas tenha sido o BE. É verdade que a sua votação em termos globais (3% dos votos expressos, num total aproximado de 167.000) é um péssimo resultado. Mas, o BE não tem um passado que o suporte nas autárquicas.
O grande derrotado nestas autárquicas, em minha opinião, foi o PCP. Não só perdeu sete câmaras - Aljustrel, Beja, Viana do Alentejo, Vila Viçosa, Marinha Grande, Monforte e Sines -, das quais três (3) são cidades, como não recuperou ao PS algumas que esperava, como, por exemplo, Évora ou Odemira. A lição a tirar é clara como água limpa e darwiniana: quem não se adapta morre.

 

Quanto aos resultados em Lisboa... eles representam bem o paradigma do estado actual da política nacional. O PS ganhou, mas à conta da cupidez de outros, como se passa a explanar.
O oportunista bloquista ex-bloquista Sá Fernandes – o Zé que já não fazia falta nenhuma – juntou-se ao PS para não perder o tacho emprego lugar.
A aproveitadora manipuladora vereadora (e arquitecta) Helena Roseta traiu as convicções do movimento de parvos cidadãos que a apoiava – agora que parece ter ficado decidido (não sei bem por quem?) que só fica a poder empilhar-se contentores até uma altura de cinco (2,6x 5= 13,0 metros, só treze metros!) na doca de Alcântara – em troca do lugar de vice de António Costa, para ver se consegue apanhar alguns projectos municipais (ou, como se diz agora, de iniciativa municipal) quebrando o regime de exclusividade alimentar do vereador (e arquitecto) Manuel Salgado.
O PSD perdeu (nem outra coisa seria de esperar) por causa da extraordinária falta de inteligência dos seus líderes. Tal como acontece na minha própria corporação profissional e em inúmeras outras, bem como na maioria das associações (desportivas, recreativas e até – pasme-se – aquelas ditas de solidariedade) alguns chicos-espertos continuam a pensar que obtém alguma vantagem ao denegrir o seu colega profissional ou o seu companheiro associativo. O que acontece, ao contrário, é que ao destruírem a imagem desse grupo a que pertencem, destroem a sua própria imagem , a sua própria credibilidade e o seu próprio futuro.
É claro que o espertalhão engatatão cidadão Santana Lopes haveria de perder a Câmara porque ele próprio, com uma grande ajuda dos seus companheiros de partido, já havia tratado de destruir a sua própria credibilidade – de forma bastante definitiva, ao que parece.
Mas, neste caso, quem perdeu mesmo foi a cidade Lisboa e os lisboetas, os quais só podem mesmo imputar as culpas à sua tremenda falta de memória colectiva, pois parecem ter-se esquecido completamente porque razão haviam dado a vitória no passado recente ao dito Santana Lopes. E agora vão apanhar um período “neo-joão-soarista” que lhes vai tornar a vida num inferno (ainda maior). É lamentável, mas merecido.

 

Quanto aos resultados em Oeiras também não concordo com o que por aí se diz nos blogues, sobre a alegada falta de ética dos eleitores do Concelho de Oeiras por terem votado no Isaltino Morais. Talvez isso se fique mais a dever à falta de qualidade dos seus adversários.
Quem são, em termos de relevância política claro, Amílcar Campos e Isabel Meirelles (com dois éles)? Quem escolhe estes desconhecidos como opositores de um homem como Isaltino está no mínimo a substimá-lo e não deveria admirar-se dos resultados.
Já o rapazola jovem Perestrello (também com dois éles – que coincidência!) é cara conhecida – ou deverei dizer promovida – num qualquer programa televisisvo de debate político. Não sei como se chama o programa, mas já vi duas ou três vezes e repugna-me o ar enfatuado, convencido – uma pseudo superioridade baseada, provavelmente, no argumento “eu sou do partido da maioria” (era) – com que o dito Perestrello (com dois éles) se dirige aos seus comparsas e à entrevistadora. E era isto que o PS pensava poder vencer o esforçado e muito popular (diria mesmo de trato humilde) Isaltino Morais?
Talvez a mensagem dos eleitores de Oeiras seja mesmo, ao contrário do que dizem, de grande valor ético? Talvez ela seja qualquer coisa do género: não vale tudo, mesmo em política, e a deslealdade daqueles (neste caso daquelas) em quem o líder depositou a sua confiança é inaceitável.
Afinal, a simples lição que um dia o autor e senhor da minha vida me fez aprender e que a partir daí eu tento transmitir ao meu semelhante: os fins nunca justificam os meios.
Um bom tema para reflexão das cúpulas partidárias deste país – com especial relevância para o PSD – se nelas houvesse um mínimo de humildade, coisa que duvido sinceramente.

 

Muitas outras histórias haveria para contar destas autárquicas, mas a disponibilidade não mo permite.

 

clique neste texto para aceder à página dos resultados das autárquicas 2009

 

Nota final: Encerro, assim, a minha colaboração neste projecto conjunto designado Novo Rumo, grato e honrado pelo convite que me foi feito a 29 de Julho e que viria a aceitar no dia 7 de Agosto de 2009. Foi um gosto ter participado convosco.
Despeço-me de todos com um abraço de amizade.
Até sempre,
(zedeportugal)
 

11
Out09

Progresso autárquico

jorge

Foto: Queluz 2009

 

Hoje vai a votos

  • o expoente máximo do planeamento e da organização;
  • a beleza das cidades, limpas, sem graffiti  e sem cocó de cão;
  • o equilíbrio entre dormitório, escritório e local pleno de vida;
  • a medida certa de urbanismo e de paisagem natural.

Hoje vai a votos a razão de pagarmos IMI, IMT,  derrama, imposto de selo, imposto único de circulação, taxa da água, taxa de saneamento, tudo na módica quantia média de 235 euros anuais (como eu gostava de ser mediano!). Assim vale a pena.

10
Out09

Reflectir em quê? Perder mais um dia da nossa vida

Cristina Ribeiro

a pensar no quão desastroso é o Poder Local?O quanto ele tem sido o responsável pela ruína de um país que tinha regiões bem características, deixando que dele se fizesse um manto de retalhos, feio, porco e mau para se viver?

Ainda me lembro como eram as freguesias em redor antes desta ascenção de patos bravos de que fala o Miguel. A minha vila natal era uma coisa linda de se ver , não muito diferente disto. Os empreiteiros, com o imprescindível apoio desse famoso Poder Local tornaram-na quase irreconhecível. Oiço muitos lamentos daqueles que a conheceram como era antes. Falar da " proximidade " das populações só pode, mesmo, ser brincadeira.

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