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Novo Rumo

Novo Rumo

06
Ago09

RTP

Ricardo Cataluna

Alguém acha, muito honestamente, que a RTP cumpre a sua missão de serviço público? Programas como o Preço Certo em Euros ou a Febre da Dança, para não ir mais longe, são exemplos que a estação deve seguir? O que faz a RTP para se diferenciar dos seus parceiros privados? O que é que a RTP oferece que não tenhamos acesso em canais por cabo? Que sentido faz mantê-la sobre a alçada do Estado?

Este é um dos muitos aspectos em que PS e PSD são iguaizinhos: na oposição agitam bandeiras contra a governamentalização da estação pública; no poder, usam e abusam do seu poder de influência.  

Não é correcto que se continuem a injectar milhões de euros a fundo perdido para alimentar uma máquina que acrescenta muito pouco do ponto de vista cultural (veja-se este exemplo), e que mais não é do que a propaganda elevada ao espectáculo televisivo? Contudo, honra seja feita à Rádio pública que, apesar de tudo, consegue fazer melhor.

Não tenhamos ilusões: entre todos os partidos vão chover propostas para reformar a RTP, mas a vontade de aplicá-las será nula. Para quê? Ganhar inimigos em jornalistas, directores e agentes culturais que vivem da teta estadual? O Estado português é tão paternalista que até sabe o que é que gostamos de ver na televisão. Pensa ele que sabe...

 

06
Ago09

Revelações

Jorge Assunção

Filipa Martins, a mandatária para a juventude da candidatura de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD, o candidato "liberal" que concorreu contra a social-democrata Ferreira Leite, vai escrever no Blogue de Esquerda da revista Sábado (via: Portugal dos pequeninos). O PSD é de esquerda, não é? Obviamente que sim. Por outro lado, a antiga mandatária do candidato "liberal", pode  simplesmente andar baralhada com os textos de João Cardoso Rosas no i, especialmente com a tese de que o liberalismo é de esquerda.

06
Ago09

Quando procurava a declaração de Hayek

Cristina Ribeiro

' Why I am not a conservative ', leitura aqui proposta por AA, encontrei um texto de R. Albuquerque, ' Porque sou liberal e conservador ', que cabe que nem luva no que penso ser uma necessidade para Portugal; e desvenda o facto de, sendo Margaret Thatcher, inquestionavelmente, conservadora, se ter apoiado na doutrina económica do, inquestionavelmente, liberal Hayek.

Para esta minha visão do que acho nos pode servir num novo rumo para Portugal, concorreu um artigo, lido  há já uns anos que dizia, a determinado passo: " Quando ela assumiu o cargo, em 1979, a Inglaterra era a menos viável das nações industrializadas. Em onze anos e meio no poder, ela privatizou, encolheu o governo e recuperou a prosperidade dos ingleses ". Muito elucidativo, não?

06
Ago09

A política portuguesa e a arte de não chamar as coisas pelos nomes

Elisabete Joaquim

Estes dias pautados pelo debate político são sobretudo oportunos para perceber como é que os portugueses se auto-posicionam politicamente. Os momentos mais caricatos são aqueles em que o gatuno chama malandro ao ladrão, em que o perneta se gaba por correr mais rápido que o coxo, e, os meus preferidos, em que socialistas insultam outros com o epíteto de “esquerdista”.

 

Tomando as coisas mais a sério, não que ver dois loucos a diagnosticarem-se mutuamente não seja caso sério, convém chamar de uma vez por todas as coisas pelo nome: o que é «socialismo»? (Vamos esquecer as respostas fáceis com clichés de “esquerda” e “direita” que servem em grande parte, pelo menos em Portugal, para inaugurar uma frágil distinção entre socialismo e socialismo moderado.)

 

Podemos resumir brevemente «socialismo» como a doutrina que defende (pelo menos) que:

 

Moralmente o Estado tem o dever de zelar pelo bem-comum dos cidadãos, o que lhe confere o direito de, formalmente, praticar a redistribuição da riqueza produzida em ordem a possibilitar e manter estruturas sociais igualitárias para todos os cidadãos.

 

Aceitando esta definição, qual o partido de peso não-socialista em Portugal? Ainda de forma mais visível, o que tem sido a constante dança de poder PS versus PSD senão o alternar entre um socialismo assumido e um socialismo mitigado?

 

Parecendo-me que o exposto é evidente, onde buscar a explicação para o facto dos nossos chamados partidos de “direita” se recusarem a assumir a sua ideologia de base socialista?

 

Na prática a omissão resulta em estratégia eleitoral: a cisão artificial entre os partidos da dança dá aos eleitores uma falsa ilusão de escolha. E com os  partidários a coisa funciona numa espécie de clubismo / tradição política sem verdadeiro referente ideológico, um pouco à imagem dos sportinguistas que odeiam os benfiquistas (e vice-versa) precisamente por serem ambos de Lisboa e partilharam o mesmo território /tacho.

 

Que grande parte do eleitorado vá na cantiga como quem leva o cachecol à bola é assumido. Mas por mais que a esmagadora maioria da auto-proclamada elite intelectual faça uso de retórica, não disfarça o cachecol aos ombros.

06
Ago09

A política do incentivozinho

P.F.

Incentivos à troca de carros usados entram em vigor amanhã

Em causa está um aumento do benefício fiscal em 250 euros e a diminuição em dois anos da idade mínima dos carros entregues para abate.

É a concretização de uma das principais linhas do Eixo IV do Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA). Uma medida que visa incentivar a procura de carros novos e estimular a produção e que já deu frutos em países como a Alemanha e a Itália.

Os actuais incentivos de 1.000 euros passam a ser de 1.250 euros. Os de 1.250 euros passam a ser de 1.500 euros. 

 

Os "frutos" estão à vista e não são de agora. Estimular o consumo, em especial num sector como o automóvel, com artificialismos como incentivos e subsídios, apenas leva à ilusão de produtividade e de facturação, o que conduz a breve ou médio termo a quebras acentuadas. Se querem estimular o sector automóvel, propiciando o consumo do seu produto, porque não uma baixa de impostos geral, em vez destas operaçõezinhas de cosmética que apenas criam a ilusão de poder de compra, contribuindo para um maior endividamento das famílias e dos indivíduos?

Os ditadores do "bom parque automóvel" pelos vistos não morreram nos idos e ilusoriamente prósperos anos 80. Continuam por aí querendo impor as latas que são boas para circular ou não e o ritmo com que cada um deve trocar de carroça.

- Foi você que pediu um subsidiozinho para trocar de Fiat Punto?

06
Ago09

Estado vampírico

António de Almeida

    ...por que razão um contribuinte que tem um rendimento colectável de 70 mil euros está no mesmo escalão de IRS (42%) que um que tem 700 mil ou 7 milhões.

 

   -Esta questão colocada no Simplex por Rui Herbon, obtém resposta de João Galamba  na caixa de comentários, Subscrevo. Eu concordo com o escalão de 45% proposto pelo BE. Só que João Galamba e Rui Herbon se esquecem do "pequeno" pormenor, 42% de 70 mil Euros, são 29400 Euros, mas sobre 700000 já são 294000. Mesmo que o escalão de 45% fosse criado, continuaria a existir uma desigualdade gritante entre 700 mil e 7 milhões, excepto se pretenderem abrir caminho para mais tarde implementarem um escalão de 48% e talvez outro de 50%, para pessoas como Belmiro de Azevedo ou Américo Amorim, pensem bem, talvez o melhor seja mesmo os 60%, e não se fala mais nisso. Em matéria de extorsão de dinheiro ao contribuinte, a perversidade socialista não conhece limites, importa apenas alimentar um Estado vampírico.

06
Ago09

Bússolas

jorge

Há pessoas que têm um apurado GPS interno que as orienta nas escolhas. A opção por virar à esquerda ou à direita não lhes apresenta dificuldades, como se lhes bastasse seguir em frente. Outras como eu, mas sem a beleza da poesia, definem-se pelo não, não vou por aí. Não vou por um estado que tenha a arrogância de me achar incompetente para fazer as minhas escolhas. Não vou pela produção legislativa como a solução para todos os problemas. Não vou pelas injecções de capital em empresas escolhidas a que, eufemisticamente, chamam de incentivos à economia. Pelo contrário, prefiro poder comprar pão salgado que se venda ao lado daquele que não tenha sal; rio-me da proibição do uso de garrafas de plástico nos restaurantes que em nada contibuiu para a causa ambientalista; desconfio das empresas incentivadas com os nossos impostos e lamento aquelas que terão em consequência maiores dificuldades em serem competitivas. Posso não ter a certeza do meu rumo mas não duvido que o trilho por onde os sucessivos governos nos têm conduzido nos leva ao precipício. Por isso aceitei com prazer o convite para participar no Novo Rumo. Vemo-nos por aí.

06
Ago09

CRÓNICAS CONSTITUCIONAIS (3)

Jorge Ferreira

Das próximas eleições legislativas sairá um Governo. Os portugueses vão votar convictos de que podem escolher vários programas. Erro. Não podem. Desde 1976 que a Constituição, entre muitas outras coisas mais complicadas, que a seu tempo abordarei, prescreve com ciência, precisão e rigor quais têm de ser as políticas industrial, comercial, agrícola e fiscal de qualquer Governo (artigos 93º a 107º). Aliás, numa herança tipicamente marxista, a Constituição trata primeiro de estabelecer as normas sobre a organização económica do país, do que as normas relativas à organização política do Estado.

06
Ago09

Política de verdade

António de Almeida

   -Estarei atento às próximas intervenções políticas de Luís Filipe Menezes, agora que o nome do filho não foi contestado por Manuela Ferreira Leite, constando por isso na lista de candidatos a deputados pelo círculo do Porto em lugar elegível. Também a candidatura de Alberto João Jardim pelo círculo da Madeira, retira toda a credibilidade à política de verdade, e qualquer autoridade moral para criticar Elisa Ferreira ou Ana Gomes, excepto é claro, se o Presidente do Governo Regional da Madeira se demitir do cargo, para ocupar o lugar no parlamento.

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