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Novo Rumo

Novo Rumo

14
Ago09

OS DEDINHOS DA MENINA OU O PATROCÍNIO ERRADO NA CAROLINA CERTA

Jorge Ferreira

 

José Sócrates, já se sabe, tem um jeitinho especial para escolher pessoas. Depois dos rios de tinta do episódio António Preto e outros, convém recordar que existem virtudes especialmente bem distribuídas entre Manuela e José. Vai daí, escolheu Carolina Patrocínio, neta de Vasco Vieira de Almeida (a propósito: o caso Freeport tem férias judiciais?...) para mandatária da juventude. O cargo vale nada, mas a pessoa pode revelar-se um desastre político. Para começar, decidiu mandar os assessores do mandante dar uma grande curva quando estes a procuraram na praia para dar um pulinho à apresentação do programa do PS. Deixou os assessores a falar para aquela voz irritante que nos aparece nos telemóveis quando eles estão desligados e a voz off nos manda voltar a tentar mais tarde. Agora, a menina, uma apresentadora de televisão da geração morangueira açucarada, transcendeu-se e disse numa entrevista que só come cerejas porque a sua empregada lhe tira os caroços das ditas. Eu acho bem. Com mais de meio milhão de desempregados, sabe bem saber que ainda há quem possa dar emprego a outras pessoas, nem que seja para tirar os caroços das frutas. Não deve haver nada pior para as unhas de gel do que o ácido e a glucose da fruta. Carolina está, pois, certa, empregando alguém para os caroços. Apenas espero que lhe paguem tão bem que lhe seja possível ir ali ao centro de emprego mais próximo e recrutar uma mão cheia de desempregados, para os quais me atrevo desde já a deixar aqui algumas sugestões: tirar os ossos da carne, as espinhas do peixe, as nódoas da roupa, arranjar as máquinas lá de casa, forrar sofás, escolher cortinados novos de três em três meses. Sócrates escolheu, assim, a Carolina certa para combater o desemprego. Desgraçadamente, porém, escolheu, novamente o patrocínio errado. Para umas eleições de um país que o próprio se encarregou, com insuperável método, de enviar direitinho para o fundo de um poço, não cai nada bem apresentar gente assim despreocupada e sem problemas na vida aos eleitores. Sobretudo aos eleitores jovens, que se desunham para ter professores de jeito, para ter emprego, para ter casa, enfim, para terem o singelo direito a comprar as suas próprias cerejas sem pedir dinheiro emprestado aos pais. Não são só os ministros que lhe saiem mal. Os mandatários também são um susto. Mas, ao menos desta vez, um susto com a sua piada. O Sócrates "queque" é o máximo.

 

(publicado no Tomar Partido)

(Foto)

14
Ago09

A Esquerda Moderna e Popular

Jorge Assunção

Aquela que considera que ter "uma empregada para tirar as grainhas das uvas e os caroços das cerejas" pode ser associado à escravatura. Fazendo eu parte da direita retrógrada e impopular, segundo alguns, só posso desejar que mais pessoas houvessem que estivessem dispostas a pagar para alguém lhes "tirar as grainhas das uvas e os caroços das cerejas", entre outras coisas. Talvez o número de desempregados não ultrapassasse o meio milhão. A verdade é que Carolina Patrocínio, com todos os seus defeitos, será responsável pela criação de emprego directo mais do que a maioria dos dirigentes do Bloco alguma fez foi ou será.

14
Ago09

Política de segurança

António de Almeida

   -Quatro militares tiveram sete dias de férias extra, atribuídos pelo responsável do Comando Territorial da GNR de Portalegre. Até aqui nada de extraordinário, defendo que o desempenho deve ser valorizado, o problema reside no facto do prémio ter incidido no resultado da caça à multa de trânsito. Aguardo informação sobre igual procedimento, a militares que se tenham distinguido no combate à criminalidade, retirando meliantes das ruas, para serem apresentados à Justiça, aumentando a segurança dos cidadãos. Impõe-se uma palavra da tutela sobre este assunto, mas calculo que permanecerá um silêncio de cumplicidade, afinal a única política de segurança que tem sido levada a cabo nos últimos anos, é extorquir uns cobres aos incautos automobilistas, enquanto os criminosos têm vindo a beneficiar das alterações efectuadas nos Código Penal e Código do Processo Penal.

14
Ago09

Um Líder Forte, Iluminado, e Sexy

Elisabete Joaquim

O cartaz diz "Avançar Portugal" (movimento para a frente), mas mostra pessoas paradas à volta de Sócrates, olhando para ele, algumas até de costas para nós.

 

Não é uma falha de comunicação. Pelo contrário, é uma excelente imagem da forma pela qual Sócrates se propõe fazer Avançar Portugal: é uma metáfora para centralização do poder num Estado Forte. Não é Portugal que está a avançar no cartaz, Portugal está paradinho a olhar para Sócrates e delegando nele, de forma muito satifeita, o seu poder de acção para que, ele sim, faça Avançar Portugal.

 

O cartaz pinta Sócrates como um Líder Iluminado que olha directamente para o futuro de Portugal (para cima); como Líder Forte, rodeado /apoiado pelos portugueses que focalizam nele as suas esperanças (olhares) para o futuro; e Líder idolatrado (rodeado de mulheres) que assume a sedução/marketing político como alavanca necessária ao exercício do poder.

 

E ainda o acusam de não ser transparente.

14
Ago09

SEMPRE A AVANÇAR, AVANÇAR, AVANÇAR

Jorge Ferreira

A taxa de desemprego atingiu os 9,1% no segundo trimestre deste ano. O Instituto Nacional de Estatística revela que há 507 mil pessoas sem emprego. Trata-se, sem dúvida de seguir à risca o lema dos cartazes de José Sócrates: "Avançar portugal". O desmprego em Portugal continua a avançar. Mais um feito histórico do glorioso secretário-geral. Revejam os compêndios, actualizem as efemérides.Há mais de vinte anos que Portugal não tinha um desemprego tão alto como os 9,1% hoje divulgados pelo INE. Trata-se de um facto que não constará seguramente da história do PS, que gosta de sublinhar as crises que ajudou a resolver mas sempre omite as que criou os as que agravou, como é o caso presente.

14
Ago09

Objectivo: números belos

jorge

 O objectivo A promessa que o PS fez de criar 150 mil empregos marcou, logo na campanha eleitoral, o tom que a governação teria ao longo do mandato: governar para a beleza dos números, mesmo que tivessem que levar um toque de maquillage para esconder as imperfeições.

 

A não ser que estes empregos fossem criados na função pública, nunca o governo podia apresentar este objectivo, como gostam agora de lhe chamar, pois a sua concretização não dependia de si mesmo mas da iniciativa privada.

 

 Mesmo assim, o governo vangloria-se da criação de 133 mil empregos e Carlos Santos repete o bordão. Então, mas o número de contratados na FP aumentou? Não. Resulta então que estes empregos foram criados na iniciativa privada.

 

Se o governo invoca a si a responsabilidade da criação de emprego, também terá que aceitar a culpa do actual desemprego. O princípio é o mesmo: colher os louros de outrem e assumir os desaires alheios.

14
Ago09

Os números do artigo ‘A política económica desastrosa de Sócrates’

zedeportugal

no jornal i de anteontem, 12 de Agosto de 2009.

 

Alexandre Relvas, gestor de empresas, presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, homem do PSD (obviamente), veio a público, muito bem documentado, divulgar alguns números demonstrativos do falhanço da política económica do actual governo socialista:

 

De 2005 a 2008 Portugal cresceu todos os anos claramente abaixo da União Europeia. Temos vindo a empobrecer em termos relativos desde 2005. O crescimento potencial da economia desceu para menos de 1%, o mais baixo da União.

 

De acordo com o World Economic Forum, Portugal perdeu competitividade. Passámos do 24º lugar do ranking internacional em 2004 para o 43º lugar em 2008.

 

Apesar desta evolução, as empresas aumentaram o seu endividamento, assim como as famílias. O endividamento das empresas passou de 110% do produto interno bruto em 2004 para 140% em 2008 e o das famílias, de 80% para 96% do PIB.

 

O endividamento externo também aumentou todos os anos ao longo desta legislatura. O défice externo, que foi de 6,1% do PIB em 2004, passou para 10,5% em 2008 e o endividamento externo de 69% do PIB em 2004 para 97,2%. O país viveu assim sempre acima das suas possibilidades, apesar do fraco crescimento económico.

 

Desde 2007, o país tem tido sempre mais de 400 mil desempregados, sendo a taxa de desemprego superior a 7%, apesar da promessa eleitoral de criação de 150 mil novos empregos.

A carga fiscal passou de 34,9% do PIB em 2004 para 37,5% em 2008. Face ao seu nível de vida, os portugueses pagam um nível de impostos 24,8% superior à média europeia, valor este que era de 18% em 2004.

 

O Estado também se endividou ao longo da legislatura. A dívida pública, que era de 58,3% do PIB, em 2004 passou para 66,4% em 2008.

 

Como seria de esperar, a reacção socialista não tardou. Carlos Santos, economista, Professor na UCP, homem do PS (obviamente), viria a publicar em resposta, poucas horas mais tarde, um texto de sua autoria em vários blogues socialistas (SIMplex, O valor das ideias, Câmara de Comuns) intitulado “O PSD e a demagogia das críticas à política económica: os erros de Alexandre Relvas”.

 

Esperar-se-ia um contraditório, um desmentido dos números apontados por Relvas, mas afinal o resultado é este:

 

Alexandre Relvas diz que José Sócrates não cumpriu a promessa da criação de 150000 novos empregos. Pois não. ...

 

Alexandre Relvas diz que o défice externo subiu para 10,8% em 2008! Pois subiu! Tem toda a razão. ...

 

O Dr. Relvas diz que a dívida pública subiu para 66% em 2008. E mais uma vez tem razão. ...

 

Estranha táctica. Mas os números são uma arma terrível contra a demagogia. É que não há volta a dar-lhes: 37,5% de alguma coisa é sempre maior do 34, 9% da mesma coisa, e a coisa é, no caso, a carga fiscal dos portugueses. Do mesmo modo, 66,4%  de uma coisa é também sempre maior do que 58,3% da mesma coisa, e a coisa é, neste caso, a dívida pública portuguesa.

 

Quanto aos 133 mil empregos que, afirma o Dr. Carlos Santos, “no final do primeiro trimestre de 2008, de acordo com o INE, já tinham sido criados”, só pode tratar-se de um número quântico principal (dado ser o único, ao que sei, que “pode tomar como valor qualquer número positivo”), pois o número de desempregados inscritos em Centros de Emprego era, de acordo com os números do IEFP, de 486 mil em Novembro de 2004 e de 489 mil no final de Junho de 2009. Ora, isto significa em cálculo aritmético simples (489000-486000=-3000) mais 3 mil pessoas desempregadas - e registadas como tal nos Centros de Emprego - do que em 2004.

Note-se que estes números nem sequer tomam em consideração que a população activa diminuiu no intervalo de tempo considerado e não incluem mais alguns milhares de desempregados colocados à pressa em múltiplos programas de formação do IEFP nos últimos meses.

 

Daqui só pode concluir-se uma de duas coisas: ou o governo apresenta números falsos quando afirma ter criado 133 mil empregos, o que seria impensável por parte de um governo da República, ou o governo utiliza um número quântico principal, n, “cujo valor define a energia do átomo de hidrogénio”.

Isto já não é “programa tecnológico”. Trata-se, como podem constatar, de um “programa científico” que o PS certamente se prepara para aplicar aos portugueses já a partir de Outubro próximo, caso os portugueses voltem a votar neles.

 

14
Ago09

"QI eleitoral"

Samuel de Paiva Pires

Um incisivo post de Henrique Raposo:

 

"Durante a campanha eleitoral, o QI desce a pique. Pessoas normalmente inteligentes perdem-se em discussões pouco dignas para a inteligência que mostram durante o resto do tempo. Campanha eleitoral é mesmo um time out na inteligência. Deve ser por isso que uns tipos no século XVIII começaram a construir o sistema "liberal", aquela coisa que põe uns freios na "democracia"."

 

É o mesmo de que já Schumpeter falava:


"O cidadão típico, por conseguinte, desce para um nível inferior de rendimento mental logo que entra no campo político. Argumenta e analise de uma maneira que ele mesmo imediatamente reconheceria como infantil na sua esfera de interesses reais. Torna-se primitivo novamente. O seu pensamento assume o carácter puramente associativo e afectivo."

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