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Novo Rumo

Novo Rumo

24
Ago09

Faz sentido subsidiar atletas de elite?

Jorge Assunção


(Quadro de medalhas nos mundiais de atletismo de Berlim)

 

Os norte-americanos acham que não. O principal apoio aos atletas vem de empresas ou cidadãos particulares norte-americanos, seja através de patrocínios directos ao atleta, seja com contribuições individuais às diferentes federações ou ao Comité Olímpico Norte-Americano. Ao quê que os nossos atletas se referem propriamente quando queixam-se da falta de apoio do Estado?

24
Ago09

Taxar os ricos

Jorge Assunção

Darling’s 50% tax sends tycoons to Switzerland

 

Richard Jordan a partner at law firm Thomas Eggar told Financial News: "Around 40% of my work involves advising people on ways to leave the country. We have reached a tipping point in terms of hostility to the UK tax system." Financial News estimates that hedge funds managing nearly £10 billion of assets have moved to the tax haven of Switzerland in the past year.

24
Ago09

Estranho

Ricardo Cataluna

Esta notícia anuncia uma medida que até pode estar carregada de boas intenções. Mas numa altura em que se fala da possibilidade da Presidência estar a ser espiada; quando temos um Primeiro-Ministro que nunca concentrou tanto poderes na área da segurança como Sócrates; numa altura em que se fala de medo na administração pública e em diversos sectores da sociedade portuguesa; quando estamos a pouco mais de um mês de eleições; a notícia do Correio da Manhã é muitíssimo preocupante.

 

Texto também disponível n' O Bom Gigante.

24
Ago09

P.R. vetou o absurdo

António de Almeida

   -Em tempos vivi em união de facto, e pasmem-se autores do SIMplex, porque não quis assumir qualquer compromisso. Sabia à partida que não existia qualquer protecção, nem sequer direitos de assistência ou sucessórios, mas era exactamente isso que pretendi à época, naturalmente de acordo com a outra parte, ficar completamente livre para terminar a relação quando, e se assim o entendesse, sem responsabilidade por qualquer acção da outra parte, nomeadamente encargos contraídos através de prestações. Cada um ficou durante esse período responsável pelos seus actos, possuía a sua conta bancária, emprego, pagando impostos como se vivesse só. Foi um período de liberdade, que a esquerda parlamentar pretendeu limitar a outros que tenham hoje a mesma opção que eu tive na altura, felizmente o Presidente da República vetou o disparate. Mais tarde decidimos aumentar os direitos e deveres e livremente casámos, mas poderíamos ter seguido outro caminho sem ter o Estado a servir de cobertor, porque é isso que está aqui em causa, o Estado  intrometer-se onde ninguém o chamou.

24
Ago09

DA INSULTOLOGIA

Jorge Ferreira

Ouvi mesmo agora José Sócrates dizer que quem afirma que a diminuição da taxa de chumbos no ensino se deve ao facilitismo do mesmo, está a insultar o mundo, o planeta, o sistema solar e o próprio Universo, nele incluindo, cito, os professores, os alunos e as famílias. Esta nova mania de Sócrates de confundir insulto com crítica só vem demonstrar duas coisas: a primeira é que não há Luís Paixão Martins que seja capaz de esconder a arrogância do ainda Primeiro-Ministro; a segunda é que Sócrates está sem discurso. Agora é tudo insulto. Ninguém pode criticar nada, que é logo um insulto. Temos que andar todos a toque de caixa, dizer amen a S. Exa. e a todas as barbaridades que tem cometido nestes quatro anos. Se não, cuidadinho, muito cuidadinho, ainda nos mandam um espiãozito lá a casa…

(publicado no Tomar Partido)

24
Ago09

O que não é exercitado atrofia

Elisabete Joaquim

No caso da derrocada numa praia algarvia, o discurso dos media, dos políticos, e das pessoas comuns, parece de acordo numa coisa: o que aconteceu foi uma fatalidade previsível, o resultado de uma combinação de causas que podiam e deviam ter sido neutralizadas. Provavelmente uma combinação que comporta o facto de haver construções perto do local, de ter havido um sismo há poucos dias, de ter havido maré cheia, chuva, etc. Se é certo que ninguém consegue, apesar dos esforços, apontar o dedo exclusivamente a uma causa, parece consensual que a causa complexa, tão complexa que permanece indeterminada, devia ter sido antecipada e controlada por alguém.

 

Apesar do sinal a enfatizar o perigo (que pelos vistos era expectável), uma família achou seguro deitar-se por baixo da arriba. Apesar desta evidência confirmada pelo acidente, outra família foi filmada no dia seguinte a fazer praia por baixo de uma arriba semelhante. Em resposta a se tinha medo de uma derrocada, a mulher entrevistada respondeu com ar temerário e de respeito pela natureza: “Claro que tenho medo! Ai sim, sim.”, acrescentando depois, com o ar fatalista de quem não foge à superstição: “Mas as coisas não acontecem todas ao mesmo tempo, no mesmo dia ou no mesmo ano”.

 

Centrar o debate no apurar da causa da queda da arriba, e indirectamente na responsabilidade de uma autoridade pela morte de pessoas, é uma espécie de tentativa de aplicação do Princípio da Precaução gone mad, que deveria originalmente servir como guia de não-acção (levando pessoas a não se expor a situações de perigo potencial), reformulando-o de modo a aniquilar fisicamente as oportunidades de perigo, o que só uma super-entidade gestora do espaço público pode fazer, aniquilando assim a própria  necessidade do Princípio de Precaução.

 

Para além do facto de que este tipo de raciocínio é fisicamente impossível de pôr em prática (seria necessário rebentar com todos os potenciais perigos nas praias, montanhas, florestas, etc), esta reformulação permite que não se responsabilize quem fez maus juízos, expondo-se a situações de perigo, mas sim o organismo que permitiu que as pessoas se confrontassem fisicamente com situações em que a avaliação de perigo é necessária. Trocado por miúdos, é a cedência de um dos mais primitivos raciocínios de sobrevivência a um organismo colectivo abstracto – o Estado.

 

Dizer que o Estado é incompetente por ter falhado em proteger fisicamente as pessoas das suas más decisões é retirar ao indivíduo a responsabilidade de zelar pela gestão da sua própria vida. É o mesmo tipo de raciocínio que acha necessário actuar fisicamente na quantidade de sal disponível aos consumidores de pão, retirando-lhes pelo meio a própria possibilidade do exercício de decisão em vista à gestão da sua segurança/saúde/qualidade de vida. E o que não é exercitado atrofia.

 

24
Ago09

Faça você mesmo: como reduzir o défice

jorge

socas no expresso: altos e baixo

 

Faça você mesmo: como reduzir o défice em quatro passos

Passo 1: Escolha uma enorme fonte de despesa e transforme-a em sociedade anónima.

Passo 2: Pegue no dinheiro que normalmente gastaria nessa empresa e diga que a sua gestão baixou a despesa corrente;

Passo 3: Quando essa empresa precisar de dinheiro para a sua normal actividade, ela que peça 300 milhões de euros ao Banco Europeu de Investimento;

Passo 4: Gabe-se desmensuradamente de ter baixado o défice sem receitas extraordinárias.

24
Ago09

O REGIME DO AJUSTE DIRECTO

Jorge Ferreira

O PS ama o ajuste directo. Adora. Pela-se. Se o PS pudesse ganhava as eleições por ajuste directo. O PS não gosta de correr riscos, nem de ter desilusões. Um concurso público é um contratempo indigno da estabilidade chavista, moralesiana, do PS. Sabe-se lá se quem ganha obedece depois a ordens? Uma maçada em três actos. O que espanta é a clareza e a indiferença geral perante tanta desfaçatez no ajuste directo entre o partido e o Estado. Há quem entre no Estado pelo partido, modo clássico do clentelismo lusitano. E há agora quem no partido pelo Estado. Foi o caso de Manuel Caldeira Cabral.

 

(publicado no Tomar Partido)

24
Ago09

O que degrada a democracia é o insulto,sim, senhor Primeiro Ministro,

Cristina Ribeiro

mas também toda a prática de politiquice nojenta ( com toda a lama que bem conhece ), a que a " classe profissional " a que " usted "  pertence, nos habituou, prática a que tão bem se adaptou, não deixando ficar mal os colegas da dita profissão, e que tanto e tão bem têm feito para criar a descrença naquele que, apesar de PEQUENAS imperfeições, é o melhor dos regimes.

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