Um pouco mais longo que uma folha A4
-O programa do PSD pode ser consultado aqui, é um pouco longo para cabe numa folha A4, quem ainda não teve oportunidade pode comparar com o programa do PS aqui.
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-O programa do PSD pode ser consultado aqui, é um pouco longo para cabe numa folha A4, quem ainda não teve oportunidade pode comparar com o programa do PS aqui.
Antes de apresentar a solução terei, porém, que falar novamente de Pareto.
No caso presente, uma solução só o será de facto se a sua aplicação obedecer ao postulado do Óptimo (ou Eficiência) de Pareto:
Given a set of alternative allocations of, say, goods or income for a set of individuals, a change from one allocation to another that can make at least one individual better off without making any other individual worse off is called a Pareto improvement. An allocation is defined as Pareto efficient or Pareto optimal when no further Pareto improvements can be made.
Como já dissemos antes, a Economia precisa de território para se instalar e funcionar. Isto não deveria requerer nenhuma demonstração especial, dado ser a Economia feita por e para as comunidades humanas, e estas necessitarem de espaço para se instalar e para explorar. Contudo, (e ainda a propósito de Pareto e da sua Distribuição) há quem julgue ter descoberto uma Nova Economia na Cauda Longa das curvas da Oferta e da Procura que não precisa de existir no espaço físico, mas apenas no espaço virtual. Estes teóricos, eles próprios com a cabeça já no virtual, deveriam sujeitar-se a (apenas) uma semana experimental em que tentariam sobreviver somente com música, vídeos e... refeições virtuais.
Podemos agora voltar à nossa própria questão.
Espaço sem actividade económica é coisa que não falta agora em Portugal – muito graças a... a... inqualificáveis “políticas de desenvolvimento agrícola” subsidiadas pela CEE, agora chamada UE.
" em equipa que ganha não se mexe ", mas há aqueles que querem inovar defendendo que se não deve mexer em equipa que já deu todas as provas e mais uma de que com ela o país perde sempre, que é um desastre. Já há tempos achei uma bizarria quando ouvi Ângelo Correia defender uma ainda maior aproximação do PSD ao P.S- vejo que não está só neste papel de casamenteiro desastrado.
E, se vencer esta linha aí teremos nós os que escrevem no Simplex juntinhos aos que o fazem no Jamais - vai ser bonita a festa pá! Porreiro!
A criação da obrigatoriedade de que os processos judiciais tenham datas indicativas da sua duração é uma das medidas propostas pelo PSD no seu programa eleitoral que hoje será apresentado em Lisboa por Manuela Ferreira Leite. É uma típica medida para encher o olho do eleitor cansado da lentidão exasperante da Justiça, mas que na prática nada mudará para resolver o problema. Faz-me lembrar a medida tomada pelo antigo ministro da Justiça António Costa que proibiu a marcação de julgamentos com um intervalo superior a três meses entre a data da marcação e adata marcada. Os juízes começaram a adiar as marcações, obviamente, para não violar a lei. Uma data previsível? Indicativa? E qual a consequência então de não ser respeitada?
(publicado no Tomar Partido)
Se os contribuintes britânicos andam a procurar forma de fugir para a Suiça, há pelo menos um banco suiço que está a fugir dos Estados Unidos:
Basta levar os portugueses a ter vontade de ocupar o seu próprio território, emigrar cá dentro, inverter o processo de desertificação populacional do país: Portugal tem agora 80 por cento da sua população em apenas 20 por cento do seu espaço territorial.
(Aplico aqui, directamente, o conhecido Princípio de Pareto, ou regra dos 80-20.)
Mas, isso é impossível! – dirão alguns dos meus (poucos) leitores.
(Se aquilo que me move fosse um socialista desejo de poder, seria este o momento de parar este texto e afirmar: - Caros concidadãos, tenho a solução para este grave problema da sociedade portuguesa, bastando que me elejam com maioria absoluta para que eu possa pô-la em prática.)
Não é. E, eu (como sou parvo) vou postar aqui a solução. A seguir...
(continua)
Nota: Clique na imagem para ver maior.
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