O Império Contra-Ataca
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parece que o povo português está muito contentinho com o estado em que se encontra o país. Deus meu, que asneiras mais terá de fazer este governo para que se caia na real?
Não gosto de mensagens eleitorais, contudo, em democracia que depende exlusivamente dos partidos políticos e dos respectivos resultados eleitorais, muito do destino do País é condicionado pelos mesmos.
Independentemente da poluição sonora e visual de ideias e frases bacocas, projectos incompletos e mentirosos e, em suma, de todo o oportunismo, situacionismo e devorismo próprios da partidocracia nacional, há coisas que realmente os Portugueses poderão decidir nestas eleições - por incrível que possa parecer...
Assim:
Pois então, votem no PS e em especial no BE, esse fenómeno comercial, perdão eleitoral, que promete ser a muleta de salvação socialista, para bem de todos nós. Não menciono o PCP pois em relação a esses ninguém vai ao engano, valha-nos isso...
No entanto, não garanto, nem eu nem ninguém, que com os outros, à direita do PS, alguns dos factores mencionados não possam continuar a ocorrer. Contudo, uma coisa é certa, com um governo PS isto irá garantidamente suceder, e com maior intensidade se for um governo PS-BE.
Olhando para as últimas sondagens em que o PS luta para ganhar ao PSD por alguns votos, é previsível que o mapa rosa dê lugar a um multicolorido puzzle. Aparentemente, uma multidão que em 2005 mandatou o actual governo já não confia o suficiente para repetir o acto. Porquê? A justiça não foi mexida. A educação está em pantanas. As contas públicas apresentam os piores indicadores das últimas décadas. A maior mudança da saúde foi o fecho de serviços. O estado está ainda mais presente na vida de cada um. A carga fiscal aumentou. Para que serviu então a maioria absoluta do PS? Para destruir o enorme capital de esperança que os portugueses haviam depositado num governo.
imagens copiadas daqui
-Já tinha apreciado a prestação televisiva de Paulo Portas nos debates televisivos da passada semana, ontem esteve absolutamente brilhante nos "Gato fedorento", dominando por completo a entrevista, perante um Ricardo Araújo Pereira manifestamente incapaz de responder ao entrevistado. No entanto trata-se de um programa de humor, julgo que não será de grande relevância para os resultados eleitorais, mas o formato tem virtudes a meu ver, merece um espaço televisivo regular, talvez semanal, com personalidades da vida política e social portuguesa. Para quem não viu, aqui fica a emissão de ontem.
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