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Novo Rumo

Novo Rumo

20
Set09

TGV

Carlos Novais

Deviam deixar a questão aos espanhóis. Se o quiserem construir e explorar no traçado que bem entenderem (na sua ligação a Portugal e até Lisboa ou outro ponto), que o façam. 

 

Nós ficaríamos contentes em só ter de pagar os bilhetes (quem o queira fazer) do TGV ou os bilhetes da Ryanair ou outra.

20
Set09

Propostas II

Carlos Novais

- Para diminuir a criminalidade e a sua circulação anárquica:

 

    * Liberalização da droga e prostituição.

    * Licenciamento (o que inclui o não licenciamento de todo) local destas actividade (venda) a nível municipal e com veto das Juntas de Freguesia

 

 

PS: A não criminalização (dentro de certos limites) do consumo droga em Portugal foi um avanço significativo, e é mesmo citado e estudado como exemplo no libertarian Cato Institute. Seja com fôr, no lado da venda, os problemas mantêm-se.

20
Set09

INFLAÇÃO E CRISE

Carlos Novais

 

Aqui podemos visualizar a taxa de inflação nos EUA e a cinzento os períodos de recessão oficial.

 

Quando ouvirem um economista, um político, um banqueiro central a falar de taxas de juro baixas porque a economia está em crise lembrem-se de todos os períodos de crise com taxas de inflação de preços altas.

 

Como neste momento temos taxas de juro fixadas pelos bancos centrais (essas instituições de puro socialismo monetário) entre a Europa e os EUA de 0.5% a 1%, a replicar o que se tinha passado após o rebentamento da bolha da internet e do 11/9, e que alimentou uma bolha ainda maior no imobiliário em todo o mundo...

 

A pura criação de moeda (inflação quantitativa de moeda) se resolvesse problemas ... não tínhamos problemas. Mas estando na origem dos problemas é recomendado e utilizado para resolver os problemas que causa (ao possibilitar a ilusão de investir com dinheiro fabricado em vez de mobilização de poupança prévia).

 

Conclusão: os problemas não vão desaparecer. A ilusão monetária como que droga tudo e todos e a solução passa sempre por mais uma injecção (de liquidez).

20
Set09

Administração pública e segurança social

Samuel de Paiva Pires

 

No “Prós e Contras” da semana que passou digladiaram-se os pequenos partidos candidatos às eleições legislativas. Entre muita ideia de algumas mentes completamente alienadas e alheadas da realidade que as rodeia, um dos temas em cima da mesa acabou por ser a questão da sustentabilidade da segurança social, especialmente relacionado com o decréscimo em termos demográficos que assola a Europa e o nosso país.

Aproveito, por isso, para colocar “no papel” um raciocínio que já me vem atormentando há algum tempo. Desde já um aviso: os meus conhecimentos de economia são parcos, por isso alerto a quem esteja bem mais dentro da matéria para que corrija os erros em que decerto incorrerei, até porque os valores serão apenas ideais, teóricos e, portanto, o raciocínio será bastante grosseiro.

O raciocínio é muito simples. Consideremos para efeitos de hipótese meramente académica a máquina estatal portuguesa. Uma administração pública com funcionários e instituições em excesso, muitas destas com funções sobrepostas e em que os vasos comunicantes são poucos ou nenhuns. Uma pesada máquina burocrática que consome metade da riqueza gerada no país apenas em despesa corrente. Isto num Estado que maltrata os seus cidadãos, que não sente os problemas destes como seus, que tem evidentes falhas de funcionamento.

Consideremos ainda os funcionários públicos, em geral, num determinado momento no tempo. Consideremos que as reformas que estes auferirão, se baseiam num determinado tempo de serviço, nas suas qualificações e, correspondentemente no seu mérito que determina o valor dos salários auferidos ao longo da vida.

Se a tecnologia evolui a um ritmo alucinante, se de geração para geração a qualidade da educação também deverá evoluir, pelo menos do ponto de vista teórico, logicamente que a produtividade deverá aumentar. Assim, as reformas dos actuais funcionários públicos, serão sustentadas pela produtividade do país que ao longo das gerações deverá aumentar em função da evolução tecnológica e da maior qualificação dos indivíduos, em teoria contribuindo para um menor despesismo e maior eficácia do Estado. Desta forma, a questão da insustentabilidade da segurança social tornar-se-ia uma falsa questão, visto que a produtividade de um indivíduo num determinado momento será pelo menos 2 vezes superior à de um outro indivíduo há 20 ou 30 anos atrás. Assim, neste dado momento, a reforma de 2 ou 3 indivíduos é sustentada pela produtividade de apenas 1.

Claro que a questão do declínio demográfico tem impactos evidentes, e muitas variáveis deveriam ser acauteladas neste exercício. Uma delas a emigração e a imigração. Em traços gerais, a imigração para o nosso país serve para preencher postos de trabalho pouco qualificados e remunerados, que obviamente os indivíduos qualificados que se encontram entre os 20 e 30/35 anos, não preencheriam. Por outro lado, mantendo-se uma máquina estatal extremamente envelhecida, dado que os funcionários são obrigados a trabalhar até aos 65/67 anos, e, consequentemente, cada vez menos eficiente – evoluindo a tecnologia a um ritmo alucinante, a maior parte dos indivíduos não consegue acompanhar essa evolução - , estamos apenas a adiar o inevitável, uma profunda reforma da administração pública, enquanto grande parte dos nossos melhores e mais qualificados quadros, não encontrando soluções num país que os aprisionou entre os recibos verdes e rendas elevadas, como há tempos fazia notar o Henrique Raposo, acabam por emigrar.

E também as variáveis tecnologia e educação não são necessariamente constantes na sua evolução, basta olhar para o descalabro em que se tem vindo a tornar o sistema de ensino em Portugal. Já Popper afirmava que um dos objectivos primordiais da democracia era melhorar o nível educacional, o que na nossa democracia é cada vez mais duvidoso.

Para concluir, fica a pergunta: não seria melhor reduzir a administração pública, permitir que grande parte dos funcionários mais velhos se reformasse, já que a produtividade destes será de apenas metade ou menos em relação a um indivíduo mais qualificado e mais jovem, e recrutar indivíduos mais qualificados, cuja produtividade torna o Estado mais eficiente e assegura o pagamento de 2 ou 3 reformas?

 

(também publicado no Estado Sentido)

20
Set09

Campanha?

Ricardo Cataluna

TGV. Asfixia democrática. O Fascismo vem aí! Os espanhóis não mandam nisto! Devia haver uma aliança à esquerda. Devia haver uma aliança à direita. A política de direita que nos governa há 30 anos. Nos últimos 14 anos, 11 são de maioria socialista. A licenciatura de domingo. As casas de Sócrates. A impreparação de Ferreira Leite. Louçã contra os ricos e os PPR's. O Presidente acha que está a ser escutado. Jornalistas que fazem fretes ao poder político. Jornais que divulgam mails de outros jornais. Bloggers, muitos deles com cabeça, despejam azedume e fanatismo. Os comentadores despejam azedume, fanatismo, e estão cada vez mais profissionais. Sócrates veste-se bem e tem ideias. Ferreira Leite não se veste bem e não tem ideias. Sócrates é sexy. Ferreira Leite não.

Regra geral, as discussões na campanha eleitoral não andam muito longe disto. As campanhas eleitorais estão cada vez mais profissionais, esquizofrénicas e com requintes de malvadez. Na última semana, quantas vezes ouvir falar da acção política de Sócrates durante a legislatura? Quantas vezes ouviu falar de Desemprego, Economia, Política Fiscal, Justiça, ou  Educação?

O caro leitor identifica-se com este estado de coisas na política portuguesa?

 

Texto também disponível n' O Bom Gigante.

20
Set09

Falsidade colectiva

Nuno Castelo-Branco

 

 

 O colectivo "trotsko-estalinista" do alto-burguês BE, reagiu como se esperava às notícias da perda da nada credível virgindade colectiva tão ciosamente preservada diante de um público bastante mais atento. À má prestação de Louçã diante de Sócrates e Portas júnior, somam-se agora os "casos", os famosos podres colectivos que o Conducator tanto gosta de arremessar à cara dos seus rivais políticos. Não nos preocupando com a desmesurada e desproporcional presença em tudo o que é órgão de comunicação social - num comentadeirismo político ao estilo comicieiro -, nem sequer mencionando o alegado caso Salvaterra de Magos, as assessorias maternas e as colectivas mordomias que jamais rejeitaram como deputados da nação, os chefes do BE afinal pecam dos mesmos vícios pequeno-burgueses, da "imunda ralé exploradora e parasitária". Gostam de amealhar o dinheirinho em fundos de poupança - é legítimo e fazem muito bem - e pelo que parece, não resistem à tentação do jogo na Bolsa do capitalismo selvagem e neo-liberal. 

 

Louçã veio a terreiro desculpar-se com um gargalhável ..."não olho pelos meus interesses, mas sim pelos interesses colectivos" ( ou seja, um claro "vejam como sou bonzinho e altruísta), afirmando ainda que os ditos irrisórios trinta mil Euros são o fruto da poupança de uma vida inteira ..."como professor universitário, funções pelas quais não recebo um tostão!" (sic). Enfim, são as habituais "desconjunâncias colectivas" da coisa que ontem Jerónimo de Sousa risonhamente comentou.

 

kiki menina Joana Amaral nunca tentou enganar ninguém e basta olhar para a sua figura para nos apercebermos de um certo "cinhismo a Dias" de capa da Flash, Nova Gente ou Olá. Investiu nas acções dumas empresas ligadas ao Estado e em fase de privatização, "colectando" a mais-valiazita da praxe. Quanto à menina Ana Drago, aproveitou também para dragar uns cobres para arredondar o cofrezinho proletário do qual certamente aproveitará uns dividendos para "acções de solidariedade" na Bica do Sapato ou em qualquer outro local frequentado pelos marginais especuladores "colectivos" da nossa praça.

 

Os colectáveis dr. Rosas, Portas sénior e o outro senhor do Porto (não me recordo do nome), compõem o colorido e cheiroso  ramalhete que confirma aquele velho dito do vigário e que a todos aconselhava "fazerem o que eu digo, mas não fazerem o que eu faço".

 

É de facto, uma campanha indecente contra o BE, coitadinhos dos colectivos.

 

Tenho é de me dirigir à sede da Almirante Reis e solicitar uma audiência de aconselhamento económico, pois por ali não faltarão peritos na matéria.

 

20
Set09

Centrão ameaçado

António de Almeida

  -O bloco central de interesses está ameaçado, pressentindo o perigo de crescimento de outros partidos o PS foi o primeiro a dramatizar o apelo ao voto útil, acenando ao povo de esquerda com o perigo do governo ir parar à Direita, agora vem o PSD pela voz de Marcelo Rebelo de Sousa fazer discurso idêntico de sinal contrário. Percebo-os, PS e PSD estão habituados a partilhar lugares no Estado, não querem agora repartir o bolo com outros...

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