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Novo Rumo

Novo Rumo

23
Set09

Carimbos de campanha

Jorge Assunção

 

Elevado desemprego? Crescimento económico paupérrimo? Não foi culpa do actual governo. A culpa foi da crise internacional. Que nunca, durante a actual legislatura, a taxa de desemprego tenha sido inferior à existente quando o governo tomou posse, pouco importa. Que as previsões futuras para o crescimento económico nacional, num eventual cenário pós-crise, apontem para manutenção de desemprego elevado e continuação das taxas de crescimento diminutas, não é motivo para preocupação, afinal, essas instituições já erraram e podem voltar a errar. Que nos indicadores de competitividade internacional, destacados no programa eleitoral que serviu de base ao actual governo, tenhamos caído a pique, é um faits-divers. Que, já em 2008, o governo tenha sido obrigado a recorrer a receitas extraordinárias para manter o défice abaixo dos 3% e que em 2009 o défice vá disparar de tal forma que o país bem pode voltar ao discurso da tanga num futuro não tão distante quanto isso, é assunto a ignorar. O endividamento é um mito e o TGV é o caminho do progresso e da modernidade. Que a minha geração, em inicio de carreira, tenha como perspectiva não alcançar o nível de vida dos seus pais, é conversa de velho do Restelo.

Tudo correu bem, o que correu mal não é culpa nossa e se em alguma coisinha a culpa foi nossa, já mudamos para melhor. Avançar Portugal.

23
Set09

Mais uma vez Nuno Melo tem razão.

Cristina Ribeiro
23
Set09

Isto é boa moeda?

António de Almeida

   -Após a surpreendente vitória do PSD nas eleições europeias o país ganhou alento, de repente passou a existir uma fundada esperança em afastar José Sócrates, colocando um ponto final nas mentiras e trapalhadas de um governo obcecado com a propaganda. O bom senso recomendaria ao principal partido da oposição, que procurasse mobilizar as hostes, unindo todos os militantes em torno da liderança, no entanto cedo se percebeu que a estratégia traçada, inspirada em doutrina filosófica herdada do maoísmo com algumas adaptações, apontava no sentido da dupla conspiração, externa, acusando de situacionismo todos os que não colaboravam, interna, inventando a teoria do divisionismo, que justificou a purga de destacados militantes nas listas de candidatos a deputados, a par da lealdade canina demonstrada com a inclusão de pessoas que a prudência e bom senso, já nem falando em pudor quando se faz da verdade uma bandeira, recomendariam a exclusão. Com naturalidade surgiu na agenda a asfixia, as alegadas escutas serviriam para confirmar a tese, a qual ruiu como um castelo de cartas quando o Presidente da República recusando o envolvimento, demitiu o assessor de quem alegadamente terão partido as denúncias, ao que parece existe uma outra fonte, não surpreende face à teia de lealdades existentes entre a Casa Civil da Presidência e alguns dirigentes do PSD. Procurando sobreviver politicamente ao inevitável ajuste de contas que se seguirá às eleições, após um mais que previsível mau resultado, está já em marcha a teoria do bode expiatório, atirando para outros, nomeadamente Cavaco Silva, a culpa pelo fracasso.

23
Set09

Crises Financeiras

Carlos Novais

 Tive a rever alguns posts meus na Causa Liberal e pareceu-me adequado colocar aqui este de Agosto de 2007:

 

"Devia ser simples perceber que se a taxa de juro é artificialmente mais baixa do que seria se não existisse pura criação monetária para conceder crédito, sabendo (quase) todos que a essa criação monetária não corresponde poupança real e voluntária, não só o investimento não sustentado é incentivado, como sendo a taxa de juro mais baixa do que seria numa situação de mercado livre e de Direito (100% de reservas para os depósitos à ordem), o consumo é incentivado.


Assim, não só o investimento é aumentado para além do que seria suportado pela poupança real e voluntária, também o consumo é aumentado para além do suportado pelo actual rendimento.

O resultado é o consumo de capital conduzindo à recessão e depressão. Existe um culpado: o socialismo inerente ao actual sistema monetário. 

E depois quando as crises surgem, aparecem os Bancos Centrais a concederem ilimitado (caso do BCE no dia 16 e 17) crédito de curto prazo (em caso mais sério, passa a crédito de mais longo prazo e quem sabe intervenção ao nível de capital) com o recurso à pura criação de dinheiro para socorrer os agentes financeiros que mais se aproveitaram de um ciclo de expansão falsamente sustentado no crescimento monetário e não em poupança real e voluntária."

 

 

Adenda: o ponto crítico para não economistas, é que o sistema bancário para aumentar o crédito na economia limita-se a criar moeda (com custo marginal quase nulo) e não a captar poupança prévia.

 

O que faz me lembrar uma estatística que de vez em quando aparece vinda do Banco de Portugal e repetida na imprensa dizendo que os "depósitos bancários subiram x% no ano".

 

Em média a quantidade total de depósitos nos bancos sobe sempre e devido a.... pura criação de moeda. Depois temos bolhas e crises. E bancos socorridos... com mais moeda.

 

Depois a culpa é do capitalismo. Quando é o socialismo monetário que de forma directa e indirecta fixa o preço e a quantidade de moeda. E claro, existe uma parceria público-privada entre Estado e Bancos que protege tal sistema.

23
Set09

São os que temos, ou somos nós que os escolhemos?

zedeportugal

         

 

Os franceses e os ingleses usam apenas um verbo para significar tanto o ser como o estar - 'être' e 'to be', respectivamente.
Os portugueses, não obstante usarem dois verbos diferentes, continuam a confundir o ser com o estar (e, também, o ser com o ter, mas isso é toda uma outra conversa).
Ser sério (honesto, de confiança) não é a mesma coisa que estar sério (não se rir). A riquíssima língua portuguesa tem uma designação própria para quem nunca se ri: mal-encarado.

E, já agora que vem mesmo a propósito,
ser e parecer também não são a mesma coisa.

 

Nota: Este postal é somente uma transcrição do que foi publicado aqui há quase um mês atrás (30-07-2009).

23
Set09

Chego a casa deprimida,

Cristina Ribeiro

depois de no jantar terem sido expostos cenários de um futuro negro, em que ninguém tem ilusões sobre a politização do " povo contentinho ", que se queixa do mau governo que tem, como mostra à saciedade este post, mas que as sondagens ( eu sei que elas erram, mas...) elevam ao governo do contentamento de tantos sondados ( como?!? ), e só a leitura deste artigo me faz renascer a esperança no discernimento da outra parte de portugueses: Esta é a hora de reforçar a nossa força política. Sem vacilar, e contra as sondagens.

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