Estado parasitado
-Quando alguém fala em privatizar serviços de saúde ou educação, logo aparecem os socialistas acenando com o perigo de insensibilidade social. Na realidade não são as pessoas que os preocupam, mas a sua própria sobrevivência, um rápido olhar sobre os principais defensores do actual governo, mesmo na blogosfera, permite a conclusão que poucos arriscam diariamente o seu posto de trabalho, vivem encostados ao Estado e assim pretendem continuar. Na educação não existem apenas professores e auxiliares, a saúde também vai muito para além de médicos e enfermeiros. Se o Estado ficasse reduzido ao papel de regulação e fiscalização, desapareceria uma enorme quantidade de burocratas, que consomem grande parte do orçamento destinado às áreas em questão, e com eles um sem número de Direcções, Institutos e Administrações, cujos lugares, em particular os de chefia, estão infestados de tralha oriunda dos partidos políticos, em especial do chamado bloco central de interesses, nomeados na sua grande maioria pela cor do respectivo cartão e não pelas suas especiais qualificações.