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Novo Rumo

Novo Rumo

05
Out09

99 anos

António de Almeida

   -Não tenho por hábito discutir República ou Monarquia, mas sou adepto de regimes presidenciais, executivos sem poder legislativo e parlamentos fortes. Observando com atenção o golpe de 1910, percebendo quem foram os seus autores, chego à conclusão que entre eles estavam alguns canalhas da pior espécie que este país já viu nascer. Nada há para celebrar a 5 de Outubro...

29
Set09

Faz hoje 145 anos que foi firmado o verdadeiro Tratado de Lisboa,

zedeportugal
25
Set09

Uma imagem da (in)capacidade de produzir riqueza em Portugal

zedeportugal

Nota prévia: Este quadro é basicamente o mesmo que o Jorge publicou aqui e aqui - com a origem e os acrescentos que ele próprio indica -, mostrando o contínuo da variação do crescimento do PIB em Portugal entre 1976 e 2009, a que foi acrescentada apenas informação correspondente a alguns períodos de recessão do PIB das principais economias mundiais com início dos EUA.

 

clique neste texto para ver a imagem maior

 

Algumas extrapolações possíveis directamente a partir do gráfico (pressupondo a correcção dos dados e da sua representação, alguns dos quais não foi possível confirmar):

1) A variação do crescimento do PIB em Portugal é fortemente influenciada pela variação do PIB das principais Economias mundiais, confirmando a extrema abertura e dependência externa da Economia portuguesa*;

2) Os dois valores mais baixos de crescimento do PIB português neste intervalo (1984 e 2009) situam-se ambos em legislaturas do (ou com o) partido socialista;

3) As inflexões positivas (recuperação) da taxa de crescimento da Economia portuguesa situam-se sempre em legislaturas do (ou com o) partido social democrata;

4) A entrada de Portugal no sistema de moeda única europeia não aparenta qualquer expressão na capacidade de criação de riqueza em Portugal;

5) O período de variação positiva mais forte do PIB português corresponde aos governos de iniciativa presidencial, constituídos entre finais de 1978 e 1980.

 

*a principal razão pela qual será ineficaz a tentativa de retoma económica a partir do investimento em grandes obras públicas, como tem sido afirmado por diversos economistas de diversos quadrantes políticos.

 

Comentário final: A avaliação de uma prestação de serviço público é feita, não pelas palavras auto-elogiosas, mas pelos resultados obtidos. Seria útil que o actual senhor ministro dos Impostos das Finanças e do Despesismo da Economia pudesse esmiuçar explicar os resultados da sua prestação nesta legislatura aos portugueses.

 

Este postal foi publicado primeiro aqui.

 

24
Set09

Realidade

Ricardo Cataluna

Ontem cruzei-me, por mero acaso, com uma entrevista de Medina Carreira dada à Antena 1, há pouco mais de um ano. Apesar de distante, as palavras do ex-ministro das Finanças permanecem crua e duramente actuais e reais. Em meia duzia de minutos consegue explicar a forma de fazer política em Portugal. E o caro leitor, quer que tudo continue na mesma?

 

21
Set09

Realidade virtual

Jorge Assunção
16
Set09

VERTIGENS

Jorge Ferreira

O calor dilata os corpos. As campanhas dilatam as ideias. “Portugal só pode ser um país plenamente inserido na Europa quando a Espanha o for, a Ibéria for, a Península Ibérica for um espaço de integração económica e política”, afirmou Luís Amado, por meríssimo acaso o delegado regional dos Negócios externos da Comunidade Autónoma de Lisboa. Já o delegado regional das estradas e pontes, D. Mário Lino, havia ousado sugerir a extinção deste piqueno pormenor burocrático chamado Portugália, há uns anos atrás. Todos iberistas, todos ministros. Que Pátria generosa a minha, que tanto atura com paciência chinesa (chinesa, Dalai Lama, Amado... isto está tudo ligado...).

(publicado no Tomar Partido)

09
Set09

Global Competitiveness Report 2009

Samuel de Paiva Pires

Para além do que apontam o Jorge Assunção, Adolfo Mesquita Nunes e João Miranda, note-se a consideração quanto aos factores mais problemáticos para a realização de negócios. Os primeiros dois, destacadíssimos, são precisamente a ineficiência burocrática do governo e a restritiva regulamentação laboral. Nada que já não soubéssemos, atendendo a 35 anos de governação à esquerda no que diz respeito à política económica. E depois os liberais é que são perigosos para o país...

 

(também publicado no Estado Sentido)

08
Set09

The Global Competitiveness Report 2009-2010

Jorge Assunção

U.S. Displaced by Switzerland as Most Competitive (mas Gadaffi, o líder líbio, tem uma solução para voltar a colocar os Estados Unidos no topo). Já Portugal ocupa um brilhante 43º lugar. Mas vale a pena analisar as classificações atribuidas ao nosso país (fonte):

 

 

Quais as variáveis que mais contribuem para a péssima posição de Portugal no ranking? Nacional savings rate (113ª posição); Government debt (117ª posição); Hiring and firing practices (129ª posição); e Firing costs (114ª posição). Ou seja, poupamos pouco pelo que os investimentos que fazemos não são financiados pelo nosso dinheiro, o endividamente excessivo é um problema bem real e a legislação laboral é um cancro tal como tenho apontado por diversas vezes.

 

A propósito, vale também a pena ler este texto do Rui Castro.

08
Set09

Pareto e a saída do pântano económico em Portugal. (7)

zedeportugal

(continuação daqui)

 

Tudo o que descrevi no texto anterior é, não só perfeitamente exequível, mas também razoavelmente simples de concretizar. Respondendo às questões colocadas:

 

1ª. Se os senhores Professores Doutores portugueses não quiserem aproveitar a excelente oportunidade de fazer parte de um grupo de investigadores de excelência, não faltarão senhores Professores Doutores espanhóis que não desperdiçarão essa oportunidade.

2ª. Os investimentos são muito moderados, pois as estruturas de base já existem. Basta adaptá-las e equipá-las de forma faseada, à medida que os alunos e as valências forem progredindo e aumentando de número.

3ª. Existindo as estruturas, esta acção pode ser posta em prática muito rapidamente. Bastará um ano, se houver vontade política (e um ministro que não seja gago), para criar e aprovisionar com o essencial os novos cursos e departamentos nas universidades. Bastarão cinco anos para começarem a praticar os primeiros estagiários.

Muito importante: Os novos cursos deverão ser de acesso universal, ao contrário deste aprovado por este governo – como não podia deixar de ser. Estas criaturas quase não fizeram outra coisa durante toda a legislatura: criar regimes de excepção e legislação de aplicação particular ou restrita, o que é gerador de grande injustiça e desigualdade entre os cidadãos.

 

Por outro lado, a fixação da nova população colonizadora (de anciãos) trar-lhe-á também outras vantagens, nada negligenciáveis. Há uma diminuição das despesas para quem habita em pequenas cidades, vilas e aldeias. Muitos produtos e serviços são efectivamente mais baratos. A vida será, eventualmente, um pouco mais rude, mas muitíssimo mais simples e saudável.

 

O problema é que quem pode, continua a tomar decisões absolutamente opostas à boa Economia.

Já seguir darei um exemplo disto – e não são só os poderes públicos, como verão.

 

(continua)

 

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