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Novo Rumo

Novo Rumo

13
Out09

No final o contribuinte acabará a pagar mais

António de Almeida

   -Não conheço o estudo detalhadamente, nem tão pouco quais as recomendações que o próximo governo decidirá seguir ou deixará ficar no papel, mas conheço muito bem os socialistas para não esperar grandes alterações de fundo na política fiscal, entre o deve e o haver, com a desculpa de reformar o sistema, alguns impostos irão certamente descer outros subir, no final é certo que o Estado irá arrecadar mais receita enquanto o contribuinte ficará com menos dinheiro disponível para si. O problema continua a ser um Estado que gasta demasiado.

05
Out09

99 anos

António de Almeida

   -Não tenho por hábito discutir República ou Monarquia, mas sou adepto de regimes presidenciais, executivos sem poder legislativo e parlamentos fortes. Observando com atenção o golpe de 1910, percebendo quem foram os seus autores, chego à conclusão que entre eles estavam alguns canalhas da pior espécie que este país já viu nascer. Nada há para celebrar a 5 de Outubro...

01
Out09

Tempos de incerteza - II

António de Almeida

   -Uma eventual candidatura presidencial de Manuel Alegre desagrada à actual liderança do PS e também a Mário Soares, é o que se depreende das manobras de bastidores que visam convencer Jorge Sampaio a avançar, ou em alternativa Jaime Gama. Manuel Alegre está demasiado conotado com a esquerda e tem boas relações com o BE, o que poderia causar embaraços à governação de José Sócrates, que não esqueceu ainda as várias traições em votações na A.R., cometidas pelo histórico militante socialista, fruto de profundas divergências políticas entre ambos. Mais grave, a cada veto ou dificuldade colocada por Cavaco Silva, o PS cerra fileiras em torno do líder, com M. Alegre em Belém tudo seria diferente, passaria a existir uma luta fratricida entre os dois pólos de poder, risco que à partida não existe com Jorge Sampaio, conhecida a sua visão minimalista dos poderes presidenciais, a julgar pela prática ao longo dos anos em que ocupou o cargo.

30
Set09

Tempos de incerteza

António de Almeida

   -Sobre o essencial que despoletou toda esta polémica à volta das alegadas escutas, ficámos a saber que tudo não passou de espuma, como já desconfiávamos não existiram, é a conclusão a retirar da declaração do Presidente da República aos portugueses. Ficou no entanto por esclarecer se existiu invenção jornalística por parte do PÚBLICO ou uma tentativa de manipulação por parte do Fernando Lima, certo é que alguém mentiu. Tal não invalida o facto do PS ter procurado envolver o nome de Cavaco Silva na luta política, questionando o nome de uma assessora presidencial no site oficial do PSD, facto que este partido poderia e deveria ter resolvido de imediato, mal vai quem aspira a formar governo e não consegue rebater declarações de Vitalino Canas e José Junqueiro, mas o PSD tem hoje uma direcção totalmente incapaz e ineficiente. Para cúmulo andaram entretidos com conspirativas teorias de asfixia democrática a par da ameaça espanhola, esquecendo os problemas económicos do país, precisamente a discussão que o PS pretendia evitar. Qualquer possibilidade de cooperação estratégica terminou aqui, mas não subscrevo de forma alguma a teoria que por aí circula em meios próximos do Primeiro-Ministro, que o P.R. se prepara para não indigitar José Sócrates na chefia do novo governo. Será sim um ano de costas voltadas, onde muita coisa poderá acontecer, do Freeport ao BPN, com a crise económica em pano de fundo, o próprio PSD com questões internas por resolver, de forma que ninguém conseguirá prever o futuro, da duração da legislatura à recandidatura presidencial de Cavaco Silva, tudo permanece uma incógnita.

29
Set09

Vamos ao que interessa

António de Almeida

   -Durante a campanha eleitoral, muito por culpa da inacreditável estratégia da liderança do PSD, discutiu-se a ameaça espanhola e asfixia democrática, deixando de parte a economia, apesar da U.E. estar atenta a Portugal, que será obrigado a corrigir o défice. José Sócrates evitou assim explicar se pretende reduzir a despesa corrente, aumentar impostos ou deixar cair algum investimento público? O boy de serviço comissário socialista de serviço no Banco de Portugal mostra mais uma vez estar disposto a servir como Bombeiro, apagando fogos que possam constituir ameaça ao resultado brilhante da governação.

28
Set09

O país não virou à esquerda

António de Almeida

   -O partidos à esquerda do PS foram lestos a cantar vitória, para eles o resultado é simples, os eleitores penalizaram o Partido Socialista por atraiçoar sistematicamente os votantes de esquerda, governando depois com políticas de Direita. Tal argumento para além de ridículo, a ser verdadeiro não se compreenderia porque razão os portugueses sociologicamente de esquerda na sua maioria, continuam a votar no PS, é falso porque o país não resvalou à esquerda, como algumas vozes nos pretendem fazer acreditar. A tal maioria de esquerda várias vezes evocada por BE e PCP, que era de 3370308 votos em 2005, com 142 deputados, baixou para 3071948 votos e 127 deputados. Por seu lado os partidos de Direita que tinham 2054845 e 84 deputados, subiram para 2238161 votos e 99 deputados. O país está hoje um pouco menos inclinado à esquerda, ainda assim demasiado para que se possa desenvolver, o chamado centrão recuou claramente, mas calculo que não será exactamente esta a leitura de resultados que vamos assistir ao longo do dia.

26
Set09

Declaração de voto

António de Almeida

   -Ao longo dos anos adquiri o hábito de votar PSD, mesmo sem grande convicção, pelo menos desde 1991, à excepção de 2002, entusiasmado pela promessa do choque fiscal, o que me levou a deixar de votar no PSD até hoje, devido ao seu incumprimento. Farto de socialismo, tinha prometido a mim mesmo terminar a birra voltar a colocar a cruzinha no lugar habitual, mas Paulo Rangel na campanha das eleições europeias afirmou-se europeísta convicto, sendo eu céptico em matéria de integração europeia, contrário à normalização burocrática que descaracteriza a identidade nacional, farto de regras e regulamentos que servem de base ao fundamentalismo da ASAE, fui obrigado a procurar outras paragens. Após a vitória nas eleições europeias o PSD mostrou ser possível derrotar o PS nas urnas, e naturalmente teria o meu contributo. Mas eis que surgem as famigeradas listas de candidatos, a exclusão de Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas, a par da inclusão de António Preto e Helena Lopes da Costa, representam um obstáculo intransponível à minha consciência, e mais uma vez ficará adiado o voto neste partido. Não quero no entanto perder de vista um objectivo que me parece demasiado importante para o país, é fundamental derrotar José Sócrates, razão pela qual entendo que o meu voto deverá ter utilidade. Estou recenseado no Distrito de Setúbal, onde apenas os partidos com representação parlamentar podem aspirar a eleger deputados, circunstância que justifica o meu voto no CDS/PP. Faço votos para que mais partidos consigam eleger deputados, pulverizando o nosso sistema político, que o PS perca no mínimo a maioria absoluta, de preferência que até perca mesmo a eleição. Escolhi hoje Sábado para escrever a minha declaração de voto, por ser dia de reflexão, uma bizarria inútil, mas por enquanto e felizmente, os blogues ainda estão fora da alçada da ERC, CNE ou qualquer outra entidade.

25
Set09

Luís Figo apoia José Sócrates

António de Almeida

   -José Sócrates recebeu mais um apoio de peso, após a menina Carolina Patrocínio, a tal que apenas come fruta quando a empregada lhe retira as grainhas ou caroços, foi a vez de Luís Figo. Julgo que todos os portugueses, mais ou menos familiarizados com o futebol, reconhecem e sentem apreço, pelo inegável talento e classe que o antigo capitão da selecção nacional espalhou pelos relvados dos quatro cantos do mundo. A ideia é óbvia, associar o PS a pessoas que alcançaram o sucesso em diversas áreas, projectando uma imagem de ambição e vontade de triunfar. Mas existe um pequeno problema, o carácter, e tal como a menina que não se importa de fazer batota para ganhar, vale a pena recordar alguns factos menos conhecidos do percurso futebolístico de Luís Figo. Ainda júnior, assinou contrato em simultâneo com o Sporting C.P. e S.L.Benfica, valeu-lhe um acordo entre Sousa Cintra e Manuel Damásio, para o salvar de pesado castigo, que o poderia ter deixado algum tempo de castigo, até poderíamos considerar o infeliz episódio como devaneio próprio da juventude, mas passado pouco tempo repetiu a façanha, assinando por Juventus e Parma, dois clubes italianos na mesma época, mais uma vez salvou a face, com a contrapartida de não jogar no calcio durante uma década. Rumou a Barcelona, onde foi treinado por Johan Cruyff, sir Bobby Robson e Louis Van Gaal, que contribuíram para o aperfeiçoamento das suas inegáveis qualidades, alcançando vários títulos, recebendo até a braçadeira de capitão da equipa blaugrana. Sem que alguém lhe pedisse, chegou até a assumir posições próximas do nacionalismo, em defesa da autonomia, entrando no coração dos catalães, que trairia pouco depois com a transferência para o arqui-rival Real Madrid, aproveitando um momento de crise directiva no F.C.Barcelona. Após o Euro 2004 decidiu colocar um ponto final na selecção nacional, mas no final de 2005, quando não jogava em Madrid, recuou na decisão, solicitando a Scolari que o voltasse a convocar, até porque a selecção apesar da sua ausência já se tinha qualificado para o Mundial 2006, palco para se poder mostrar e conseguir uma transferência, finalmente a Itália. Alguém pode mesmo ficar surpreendido com o apoio de Luís Figo a José Sócrates? Misery loves company!

25
Set09

Uma palavrinha sr. Presidente?

António de Almeida

   -O Presidente da República deverá apresentar uma explicação ao país que justifique as suspeitas de ter estado sob escuta, mesmo que infundadas, ou apresentar queixa na PGR, por ter sido envolvido na luta política através de notícias falsas. Caso as notícias tenham sido divulgadas com base em conversas indiscretas ou mal intencionadas de membros da sua Casa Civil, terá de apresentar aos culpados a factura da traição. No ponto a que isto chegou, gerir o silêncio sem apurar responsabilidades, não é mais possível. Recuso obviamente a acreditar que Cavaco Silva esteja na origem desta novela de Verão, face à gravidade e consequências de tal hipótese.

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