P.F.
Não gosto de mensagens eleitorais, contudo, em democracia que depende exlusivamente dos partidos políticos e dos respectivos resultados eleitorais, muito do destino do País é condicionado pelos mesmos.
Independentemente da poluição sonora e visual de ideias e frases bacocas, projectos incompletos e mentirosos e, em suma, de todo o oportunismo, situacionismo e devorismo próprios da partidocracia nacional, há coisas que realmente os Portugueses poderão decidir nestas eleições - por incrível que possa parecer...
Assim:
- Se querem finanças a extorquirem-nos constantemente os proventos, poucos ou muitos, que temos e de modo inaceitável a intrometer-se na nossa vida privada, como por exemplo nas doações entre particulares;
- Se querem manter a actual ineficácia serviços de saúde e de ensino, dependentes do Estado;
- Se querem um Estado com despesas crescentes de intervenção social em benefício de quem faz dos subsídios modos de vida;
- Se querem que as contas públicas se afundem em TGVs e Aeroportos para consumo "ibérico" ou "iberista" (seja lá o que isto queira dizer, perguntem ao Sr. Lino, que até é ministro e tudo...);
- Se querem manter a desautorização permanente das forças da autoridade com uma legislação permissiva e com o contínuo desinvestimento quanto às forças policiais e judiciais;
- Se querem continuar a ver as causas fracturantes, tais como casamento entre homossexuais, eutanásia, discriminação positiva, etc. a terem lugar de destaque, enquanto outros assuntos de interesse nacional são, convenientemente, escamoteados;
- Se querem manter e/ou expandir a actual legislação pró-aborto, isto é o assassinato subsidiado com o dinheiro de todos nós;
Pois então, votem no PS e em especial no BE, esse fenómeno comercial, perdão eleitoral, que promete ser a muleta de salvação socialista, para bem de todos nós. Não menciono o PCP pois em relação a esses ninguém vai ao engano, valha-nos isso...
No entanto, não garanto, nem eu nem ninguém, que com os outros, à direita do PS, alguns dos factores mencionados não possam continuar a ocorrer. Contudo, uma coisa é certa, com um governo PS isto irá garantidamente suceder, e com maior intensidade se for um governo PS-BE.