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Novo Rumo

Novo Rumo

08
Out09

Nobel da Economia: Previsões

Jorge Assunção

Eugene Fama 2/1

Paul Romer 4/1

Ernst Fehr 6/1

Kenneth R. French 6/1

William Nordhaus 6/1

 

Se o favorito vencer (via Greg Mankiw), adivinho reacções muito interessantes nalguns blogues escritos por economistas. A propósito, recomendo este texto de Eugene Fama:

 

The general message bears repeating. Even when there are lots of idle workers, government bailouts and stimulus plans are not likely to add to employment. The reason is that bailouts and stimulus plans must be financed. The additional government debt means that existing current resources just move from one use to another, from private investment to government investment or from investment to consumption, with no effect on total current resources in the system or on total employment. And stimulus plans only enhance future incomes when they move current resources from less productive private uses to more productive government uses - a daunting challenge, to say the least.

 

Independentemente de se concordar com tudo o que Fama diz ou, especialmente, com a teoria que lhe deu fama, uma coisa é certa: a vitória de Fama seria, certamente, uma vitória contra o keynesianismo que invadiu o debate público em certos sectores. E isso só podia ser uma coisa boa, certo?

02
Out09

A última hipótese

Jorge Assunção

Depois do segundo referendo na República da Irlanda e do previsível 'sim' ao Tratado de Lisboa, o que se seguirá (fonte):

 

Here in the Czech Republic, several legal experts have proposed means to force Klaus into signing. One recent idea went as far as putting Klaus before the International Criminal Court in The Hague. Another idea is to file a lawsuit against Klaus for inactivity based on his failure to sign a European social charter dating from four years ago, and use a ruling from this as a pretext to push Klaus to sign Lisbon. However, the Czech Constitution does not set a time limit on when a president must sign something passed by Parliament.

 

Que, para alguns, a aprovação do Tratado de Lisboa tem de ser à força, já percebemos. Mas ainda acredito que Vaclav Klaus conseguirá adiar a ratificação do Tratado de Lisboa na República Checa e, com isso, conseguir dar tempo a David Cameron para alcançar o poder no Reino Unido e convocar, até porque o seu eleitorado assim o exige, um referendo no Reino Unido sobre o Tratado de Lisboa.

28
Set09

Governar à esquerda

Jorge Assunção

Rui Tavares, hoje, no Público, escreve uma crónica onde afirma que "o eleitorado [...] quer ser governado à esquerda" e que "qualquer acordo à direita será feito contra uma maioria do eleitorado". Acaba a crónica a apelar à união entre PS, PCP e BE. Temos pena, mas Rui Tavares não tem razão. Os resultados de ontem, para infelicidade da extrema-esquerda, representaram uma viragem, ainda que pouco acentuada, do país à direita. Portanto, o que fica claro é que o eleitorado pretende que o futuro governo Sócrates governe mais à direita. Aliás, é curioso que sejam muitos daqueles que apontavam a governação de Sócrates como uma governação à direita, a incluir agora os votantes do PS no grupo da esquerda. Não foi o BE que sempre rejeitou qualquer acordo com o PS? Agora tem o que merece. E, eu que sou de direita, bem agradeço a José Sócrates por ter desmascarado Francisco Louçã como nenhum líder da dita direita teve a coragem de o fazer. Ao PCP e ao BE, as contas saíram furadas. Sobretudo ao BE, que nunca imaginou ser ultrapassado pelo CDS/PP e menos ainda imaginou que conseguindo a dupla PS+CDS a maioria absoluta, uma possível coligação PS+BE não a consiga.

 

O meu problema com estes resultados, contudo, é outro: o país virou à direita, mas não o suficiente para ter um governo de direita. A extrema-esquerda, que agora poderá lamentar-se por não conseguir influenciar a governação como pretendia, daqui a um ou dois anos, com 650 mil desempregados e um governo minoritário do PS desacreditado, poderá estar novamente a disputar eleições. Ao CDS/PP e ao PSD exige-se que saibam, sem forçar a queda imediata do PS neste momento, passar as responsabilidade dos futuros resultados negativos da governação do país, única e exclusivamente, para o PS. O jogo de xadrez está lançado e convém saber aplicar o cheque-mate.

23
Set09

Carimbos de campanha

Jorge Assunção

 

Elevado desemprego? Crescimento económico paupérrimo? Não foi culpa do actual governo. A culpa foi da crise internacional. Que nunca, durante a actual legislatura, a taxa de desemprego tenha sido inferior à existente quando o governo tomou posse, pouco importa. Que as previsões futuras para o crescimento económico nacional, num eventual cenário pós-crise, apontem para manutenção de desemprego elevado e continuação das taxas de crescimento diminutas, não é motivo para preocupação, afinal, essas instituições já erraram e podem voltar a errar. Que nos indicadores de competitividade internacional, destacados no programa eleitoral que serviu de base ao actual governo, tenhamos caído a pique, é um faits-divers. Que, já em 2008, o governo tenha sido obrigado a recorrer a receitas extraordinárias para manter o défice abaixo dos 3% e que em 2009 o défice vá disparar de tal forma que o país bem pode voltar ao discurso da tanga num futuro não tão distante quanto isso, é assunto a ignorar. O endividamento é um mito e o TGV é o caminho do progresso e da modernidade. Que a minha geração, em inicio de carreira, tenha como perspectiva não alcançar o nível de vida dos seus pais, é conversa de velho do Restelo.

Tudo correu bem, o que correu mal não é culpa nossa e se em alguma coisinha a culpa foi nossa, já mudamos para melhor. Avançar Portugal.

21
Set09

Realidade virtual

Jorge Assunção
19
Set09

Foram-se os subsídios, foram-se os 'empregos verdes'

Jorge Assunção

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