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Novo Rumo

Novo Rumo

30
Set09

E agora, folheado que está o capítulo das Legislativas (1 )

Cristina Ribeiro

 já posso dizer o que penso " deste " poder local - uma treta, um desastre, mais a nível das Câmaras Municipais, porque quando se fala das Juntas de freguesia, a proximidade com a população é, por via de regra, maior, o que, na prática -pelo menos quando a freguesia é pequena, a pontos de quase todos se conhecerem- redunda numa maior participação, ainda que indirecta - para já, esperemos! -

Também aqui urge mudar de rumo.

30
Set09

Tempos de incerteza

António de Almeida

   -Sobre o essencial que despoletou toda esta polémica à volta das alegadas escutas, ficámos a saber que tudo não passou de espuma, como já desconfiávamos não existiram, é a conclusão a retirar da declaração do Presidente da República aos portugueses. Ficou no entanto por esclarecer se existiu invenção jornalística por parte do PÚBLICO ou uma tentativa de manipulação por parte do Fernando Lima, certo é que alguém mentiu. Tal não invalida o facto do PS ter procurado envolver o nome de Cavaco Silva na luta política, questionando o nome de uma assessora presidencial no site oficial do PSD, facto que este partido poderia e deveria ter resolvido de imediato, mal vai quem aspira a formar governo e não consegue rebater declarações de Vitalino Canas e José Junqueiro, mas o PSD tem hoje uma direcção totalmente incapaz e ineficiente. Para cúmulo andaram entretidos com conspirativas teorias de asfixia democrática a par da ameaça espanhola, esquecendo os problemas económicos do país, precisamente a discussão que o PS pretendia evitar. Qualquer possibilidade de cooperação estratégica terminou aqui, mas não subscrevo de forma alguma a teoria que por aí circula em meios próximos do Primeiro-Ministro, que o P.R. se prepara para não indigitar José Sócrates na chefia do novo governo. Será sim um ano de costas voltadas, onde muita coisa poderá acontecer, do Freeport ao BPN, com a crise económica em pano de fundo, o próprio PSD com questões internas por resolver, de forma que ninguém conseguirá prever o futuro, da duração da legislatura à recandidatura presidencial de Cavaco Silva, tudo permanece uma incógnita.

30
Set09

A boliqueimada

Nuno Castelo-Branco

 Num cinema perto de si...

 

"My Own Private Mariani II"

 

A uma ordinarice, responde-se com outra. O sr. Cavaco Silva, na sua antiga e bem conhecida versão feroz, regressou para o contentamento de todos. Acabaram-se asmise en scène dos silêncios e falas mansas, pois a reeleição já aí está e hoje na bicha dos supermercados não se deve falar noutra coisa senão no ..."novo Salazar que é uma pena não ser multiplicado por cem".  Por sua vez, a intrusa ovelha que estadeou no nosso rebanho durante três meses, voltou já com a sua autêntica e encrespada pele de lobão. O sr. Sócrates novinho em folha, fero e implacável, num bem encenado número de ventríloquo, servindo-se do sr. Silva Pereira.

 

O palco está montado e encantados, os famigerados monárquicos sentam-se na primeira fila. Era exactamente disto que estávamos à espera para um Centenário em grande.



29
Set09

Faz hoje 145 anos que foi firmado o verdadeiro Tratado de Lisboa,

zedeportugal
29
Set09

Sem confiança e sem árbitro

Nuno Castelo-Branco

  

 

Como já bastas vezes afirmei, o que está a acontecer entre a presidência e o governo, é inerente ao próprio regime.

 

No passado Domingo, Cavaco foi votar, foi tomar partido. Conhecendo a personalidade, sabemos em quem votou e porque o fez, aliás no seu pleno direito. Soares fez o mesmo, assim como Sampaio. Cada um deles vota e escolhe o partido dos seus, aquele que o alçou à magistratura e lhe fornece os necessários e muito numerosos assistentes que o coadjuvam nas funções.

 

O actual residente de Belém confirmou tudo aquilo que a controvérsia lhe aponta. Manifesta a suposição de insegurança, ao ter encontros com gente que lhe garanta a blindagem do seu equipamento electrónico, seja ele qual for.  Não desmentiu categoricamente as palavras proferidas pelo sr. Lima - que falou "em nome do presidente" .e apontou o dedo ao partido do governo.

 

A república é isto e fatalmente iremos conhecer de forma desabrida, o mesmo tipo de conflitos que sujaram durante mais de uma década, a necessária decência que não existiu, por exemplo, entre Mitterrand e os governos eleitos pela direita francesa. Os portugueses não estão habituados a este tipo de esquemas palacianos e pelo contrário, desprezam-nos visceralmente. A imagem que ficou no imaginário popular, foi aquela deixada pela imparcial - por vezes salomónica - Monarquia.

 

Ainda que de uma forma sofrível, Soares soube disfarçar a hostilidade que votava ao seu 1º ministro Cavaco Silva. Sampaio foi aquilo que se sabe. Cavaco, sendo de direita, não beneficiará daquela condescendência outrora votada aos seus antecessores, bem protegidos por um complexo emaranhado de interesses e lugares cativos de um controleirismo bastante evidente. Os velhos complexos de esquerda que atingem bem fundo uma sociedade incrédula, pouco interessada e sobretudo irresponsável, sempre deixou passar incólumes, as atitudes que deslustraram, rebaixando-as, as funções presidenciais. Episódios vergonhosos de desrespeito presidencial pela parcimónia na despesa, o claro pendor para o nefando "amiguismo" de vários contornos,  o descarado favoritismo partidário e outras aleivosias mais, sempre beneficiaram da passagem da esponja progressista que tudo rapidamente fazia esquecer.

 

A partir  desta noite, Cavaco não parecerá tão diferente daqueles que substituiu e nem poderia ser de outra forma. É assim que se faz a política da partidocracia levada até às suas últimas consequências, neste caso, a própria chefia do Estado que a população devia olhar como instância suprema, independente e digna reserva moral da nação.

 

Assim sendo, A. Cavaco Silva dará posse a um governo no qual não confia e contra o qual decerto - muito legitimamente, segundo o seu ponto de vista ou interesse - erguerá defesas. Tendo querido ter a absoluta certeza da consumação eleitoral do fim da maioria absoluta, sente-se mais seguro para rapidamente passar a um ensaio geral para uma não muito longínqua tentativa de mudança do regime: a 4ª república, ou seja, ele.

 

A partir de hoje, os portugueses acordam para uma realidade pela maioria  desconhecida, ou envergonhadamente ignorada.

 

 

 

29
Set09

PT não comenta compra da TVI por seu accionista

zedeportugal

No passado dia 4 de Setembro escrevia eu aqui, neste mesmo blogue o seguinte:

 

...
Perante estes factos, parece-me bastante claro que a Prisa está a por a Media Capital a jeito (perdoem-me o vernáculo, mas não há melhor forma de o dizer) para uma OPA. Aliás, tão a jeito, tão a jeito, que irá provavelmente obter uma Takeover (hostil or not).
As constatações finais são: alguém só se põe a jeito assim para outrem muito especial e ninguém se põe tão a jeito sem querer qualquer coisa em troca.

 

Foram precisos apenas 25 dias para que a notícia viesse confirmar a previsão:

 

A Portugal Telecom não comenta a compra de até 35% da TVI pela Ongoing, seu accionista e com participação na administração da operadora.
...
A PT chegou a estar em negociações com a Prisa,para a compra de uma posição na Media Capital, dona da TVI, mas o negócio abortou depois de ter sido comunicado ao mercado a existência de conversações.

(por Alexandra Machado, em 29 Setembro 2009, no Jornal de Negócios)

 

 

29
Set09

Ratazanismo para todos os gostos!

Nuno Castelo-Branco
29
Set09

Vamos ao que interessa

António de Almeida

   -Durante a campanha eleitoral, muito por culpa da inacreditável estratégia da liderança do PSD, discutiu-se a ameaça espanhola e asfixia democrática, deixando de parte a economia, apesar da U.E. estar atenta a Portugal, que será obrigado a corrigir o défice. José Sócrates evitou assim explicar se pretende reduzir a despesa corrente, aumentar impostos ou deixar cair algum investimento público? O boy de serviço comissário socialista de serviço no Banco de Portugal mostra mais uma vez estar disposto a servir como Bombeiro, apagando fogos que possam constituir ameaça ao resultado brilhante da governação.

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