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Novo Rumo

Novo Rumo

12
Set09

SCUT's

Jorge Assunção

No debate de hoje, Ferreira Leite esteve particularmente mal na questão das autoestradas SCUT. Mas também ai convém recordar que o programa eleitoral do PS afirmava que as SCUT "deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as condições que justificaram a sua implementação, em nome da coesão nacional e territorial". Contudo:

 

"O Governo voltou hoje a justificar a introdução de portagens em três Scut (auto-estradas sem custos para o utilizador) do litoral norte com "um estudo independente" que aferiu o rendimento regional e as vias alternativas rodoviárias nas zonas servidas.", 26 de Outubro de 2006 (Público)

 

Estão bem um para o outro.

12
Set09

Resumindo e concluindo: as pessoas são diferentes

Cristina Ribeiro

e incompatíveis, mas as políticas não: se, por algum motivo, algum deles sair, o centrão aí estará de novo.

 

Adenda:  " Os portugueses já sabiam que  as eleições serão uma luta  entre PS e PSD", disse José Sócrates. É que o rotativismo que nos colocou neste estado miserável tem de continuar.

Até se bater no fundo ( temo que, a continuar este regabofe, não demore muito )

12
Set09

MFL, Portas e Louçã

Samuel de Paiva Pires

Do debate de Manuela Ferreira Leite com Paulo Portas, parece-me que há a ressalvar a defesa do indefensável por parte de MFL. Alberto João Jardim pode ter repetidamente excelentes resultados nas eleições regionais, mas isso não significa que a Região Autónoma da Madeira seja verdadeiramente democrática. MFL revelou a falta de conhecimento quanto à teoria e prática da democracia, legitmando-a com base apenas nos resultados das eleições. A isso chama-se democracia eleitoral e/ou iliberal. Para quem não saiba o que é, perguntem a Hugo Chávez.

 

Do debate de ontem retive algumas ideias que me parecem essenciais para entender os postulados que o Bloco de Esquerda defende. Logo a começar, Louçã fugiu à pergunta de Portas sobre a forma como conduziria as tão propagandeadas nacionalizações, nada referindo relativamente aos investidores estrangeiros e às indemnizações que teria (o contribuinte) que pagar. Nada referiu ainda em relação aos cerca de milhão e meio de pequenos investidores que têm participações na EDP ou na GALP. Louçã com o dinheiro dos outros era até fartar vilanagem!

 

Fugiu novamente à questão que Portas lhe colocou relativamente à nacionalização das patentes dos projectos de investigação científica. Na prática isto seria não reconhecer o mérito dos talentos que (ainda) temos em Portugal, impelindo-os a sair do país.

 

Quanto ao racismo social, de que dei conta aqui, a desculpa de Louçã para não fiscalizar os abusos na atribuição do RSI prendeu-se essencialmente com os abusos que se verificam na atribuição de subsídios à agricultura ou nas baixas médicas. Ou seja, só porque uns abusam, vamos deixar abusar todos, é isso não é? Entretanto continuamos a ter pessoas a viver em casas com rendas irrisórias, a receber o RSI e a ter actividades legais e/ou ilegais que lhes permitem ter grandes carros e outros sinais exteriores de riqueza, enquanto ao lado continuam pensionistas e reformados a viver na miséria, é isso não é? Fico sempre espantado de cada vez que oiço os argumentos bloquistas, não haja dúvida. Esteve bem Paulo Portas quando apontou as diversas medidas de apoio social criadas por governos de direita, desmontando o falacioso lugar comum de que a esquerda é que "tem o monopólio do coração e da solidariedade".

 

No tema que se seguiu, imigração, viu-se um Louçã desconhecedor das indicações provenientes de Bruxelas, e um Portas pragmático de acordo com essas mesmas recomendações. Em resumo, é necessário regular a imigração em função das oportunidades de trabalho e da exigência de deveres dos estados de acolhimento para com esses imigrantes, i.e., propiciando-lhes dignas condições de vida. De resto, esta política  vai de encontro ao que estados como o Canadá e Austrália praticam de há vários anos a esta parte.

 

O debate finalizou com o tema da segurança. Louçã defende uma polícia de proximidade e de integração na comunidade, embora esteja contra o aumento de efectivos e acredite na socratista teoria da melhor organização, assente na transferência de agentes que estão afectos à burocracia das forças de segurança para o terreno. Como apontou Portas, muitos já não têm idade para ser operacionais. São, por isso, necessários mais efectivos, e leis mais firmes no combate à criminalidade, especialmente quanto à reincidência.

 

Agora falta aguardar pelo último debate antes do início formal da campanha. Ou muito me engano, ou Sócrates vai sair a ganhar do embate com MFL.

 

(também publicado no Estado Sentido)

12
Set09

Portugal, uma comédia política

António de Almeida

     -Ontem Jorge Ferreira defendeu a necessidade de introduzir duas alterações, permitir candidaturas independentes e criar os círculos uninominais que há muito defendo. Mas não será fácil alterar o actual modelo, PS e PSD procuram dramatizar neste momento o apelo ao voto útil, transformando uma eleição parlamentar num plebiscito à escolha do próximo Primeiro-Ministro, subvertendo o espírito da Constituição, com a cumplicidade tácita um do outro, procurando esvaziar os partidos à esquerda e direita respectivamente, para insuflar uma vez mais o centrão ameaçado pelas sondagens de obter o seu pior resultado Histórico, conjugados os votos em ambos os partidos. Chegam hoje ao fim os debates televisivos, e apesar das boas audiências, o que demonstra interesse dos portugueses no seu futuro imediato, não se vislumbram grandes soluções para os problemas do país, nem existe propriamente uma dinâmica de vitória, José Sócrates e Manuela Ferreira Leite foram incapazes de gerar entusiasmo à sua volta, os estudos até agora divulgados apontam para um empate técnico, existe até a possibilidade de virmos a assistir a um fenómeno curioso, o partido mais votado eleger menos deputados do que o segundo, o que dependerá da distribuição de votos nos vários Distritos, seria até a meu ver algo desejável, apesar dos alertas que nos lançam diariamente sobre os perigos da ingovernabilidade, o actual sistema chegou a um ponto que não se reforma, excepto se a isso for obrigado. Vamos agora entrar no período de campanha eleitoral, mantendo-se a imprevisibilidade no resultado, assistiremos a um crescente de insultos, acusações e insinuações, procurando disfarçar a incapacidade absoluta de apresentar um programa claro, com respostas concretas, e convencer os portugueses que o mesmo será cumprido uma vez eleitos.
 

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